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Política

Base articula emenda que incorpora abono a servidores da Educação

Governo quer conceder benefício somente ano que vem, mas oposição pede que acréscimo seja imediato.

Ricardo Campos Jr. e Leonardo Rocha | 04/04/2018 11:22
Mesa diretora da Assembleia Legislativa (Foto: Victor Chileno / divulgação)
Mesa diretora da Assembleia Legislativa (Foto: Victor Chileno / divulgação)

Deputados suspenderam a sessão ordinária desta quarta-feira (4), enquanto tratavam do reajuste dos servidores estaduais, para debater a incorporação do abono de R$ 200 nos salários dos funcionários administrativos da educação.

A base aliada a Reinaldo Azambuja (PSDB) pede que a medida passe a valer somente em 2019, mas a oposição quer o acréscimo imediato, o que forçaria a edição de uma emenda para mudar o texto original.

Esse benefício envolve somente essa categoria porque a maioria dos seus membros recebe menos que um salário mínimo. Todos os meses, o governo tem que injetar dinheiro na folha para que eles recebam pelo menos o piso nacional.

Nesse mesmo projeto está o aumento de 3,04% nos vencimentos dos demais servidores. Ele foi aprovado em primeira discussão na quarta-feira (28) e a segunda estava pautada para ontem, mas foi adiada por um dia a pedido do líder do governo, deputado Rinaldo Modesto (PSDB).

Ainda hoje, quando a sessão for retomada, o texto deve ser votado em definitivo. Esse percentual de aumento contraria a categoria.

O Fórum dos Servidores chegou a ir até a Assembleia ontem para tentar reverter a situação. Eles reclamam que nos últimos quatro anos eles tiveram um prejuízo de 23% e querem aumentar a correção que está sendo votada pelo governo. Para isso, eles pedem mais tempo para analisar e discutir o assunto.

Rinaldo, em contrapartida, afirma que o percentual apresentado, que se aprovado terá efeito a partir de 1º de abril, representa o índice de variação da inflação dos últimos 12 meses e que o governo estadual sempre define a reposição salarial no “limite da responsabilidade”.

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