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Política

Bernal diz que é “normal” Ministério Público investigar atos oficiais

Josemil Rocha e Helton Verão | 15/03/2013 19:10
Mario Cesar e Bernal falando à imprensa após a reunião (Foto: Vanderlei Aparecido)
Mario Cesar e Bernal falando à imprensa após a reunião (Foto: Vanderlei Aparecido)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), encarou com naturalidade a decisão do Ministério Público de abrir Inquéritos Civis e procedimentos preparatórios contra atos de seu governo considerados irregulares. “É uma prerrogativa normal do MP, não foge do que está previsto”, afirmou ele, após reunião de pouco mais de uma hora com os vereadores da Mesa Diretora da Câmara Municipal, encerrada no começou desta noite.

Entre as investigações anunciadas pelo Ministério Público estão a aquisição de gasolina com dispensa de licitação, por preço 42% superior, a compra feita pelo prefeito Alcides Bernal de um apartamento luxuoso em prédio atrás do Shopping Campo Grande, por R$ 1,7 milhão, e os remanejamentos de verbas orçamentárias, mais de R$ 20 milhões, sem autorização legislativa.

Bernal não falou mais sobre o assunto em razão de a entrevista coletiva, após a reunião com os vereadores, ter a limitação de apenas uma pergunta por órgão de imprensa.

A Câmara também está sendo investigada pelo Ministério Público em razão de suposta “omissão” em relação ao remanejamento de verbas orçamentárias pelo Executivo. Durante a entrevista coletiva, o presidente da Câmara, vereador Mario Cesar, restringiu-se a informar que o Legislativa está buscando os esclarecimentos necessários, observando que foi convocado o secretárío municipal de Planejamento e Finanças, Wanderlei Ben Hur, para o próximo dia 19, às 15 horas, com essa finalidade.

Depois que Bernal saiu da sala, Mario Cesar falou à imprensa de forma mais incisiva. Segundo ele, foi a Câmara que “forçou” a abertura do Inquérito Civil porque quer saber se foi ilícita a conduta do Executivo.

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