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Política

Cabral diz que se aposentadoria for anulada, apenas refaz o processo

Leonardo Rocha e Ricardo Campos Jr | 18/12/2014 14:16
José Ricardo Cabral conta que não foi chamado para sessão secreta e diz estar tranquilo sobre aposentadoria (Foto: Divulgação - TCE)
José Ricardo Cabral conta que não foi chamado para sessão secreta e diz estar tranquilo sobre aposentadoria (Foto: Divulgação - TCE)

José Ricardo Cabral afirmou ao Campo Grande News que não foi convidado para participar da sessão secreta, que anulou sua aposentadoria, no Tribunal de Contas. Ele ficou sabendo da reunião pelos jornais e salientou que não está preocupado com esta situação, já que se o ato (aposentadoria) for considerado nulo, refaz novamente o processo.

“Se a Justiça entender que a forma como eu encaminhei a minha aposentadoria foi equivocada, e que o ato foi nulo, eu corrijo o ato e refaço o processo da forma como tem que ser" , ponderou.

Cabral ainda destacou que esta disputa entre poderes não lhe afeta em nada, e que seu único objetivo é se aposentar para cuidar de seus problemas de saúde. Ele reconheceu que estava usufruindo do abono de permanência há um ano, e que acredita que a última palavra neste impasse seja dos conselheiros. “Meu interesse é só me aposentar", concluiu.

Secreta – O conselheiro e corregedor do TCE, Ronaldo Chadid, que estava desaparecido há dias, apareceu nesta quinta-feira (18) e realizou uma sessão secreta que anulou a aposentadoria do conselheiro José Ricardo Cabral. De forma imediata enviou esta informação para o governo estadual e Assembleia Legislativa. A intenção era suspender a votação do nome de Antônio Carlos Arroyo (PR), para a vaga de Cabral.

Entretanto os deputados ignoraram a suspensão e aprovaram com votação unânime, a indicação de Arroyo ao Tribunal. O próprio escolhido justificou que desde junho de 2013, o então presidente do pleno, Cícero de Souza, já havia concedido o abono de permanência a Cabral, e que ele se quisesse poderia se aposentar no outro dia, o que foi feito com a assinatura da última segunda-feira (15), tendo sido publicado pelo governo estadual, na terça-feira (16).

Os deputados ouvidos pelo Campo Grande News ressaltaram que estão seguindo o que determina a lei, que é votar a indicação do nome, após o envio da escolha pelo governador André Puccinelli (PMDB), ainda ressaltando que se houver outra interpretação, esta será decidida na justiça.

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