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Política

'Café da manhã’ é refeição para o dia todo, dizem vereadores de Campo Grande

Nadyenka Castro e Jéssica Benitez | 19/06/2013 13:30

Vereadores de Campo Grande dizem que o lancinho que custa R$ 9,5 mil por mês é refeição para o dia todo, pois muitos fazem do café da manhã o almoço e o alimento fica na Câmara, à disposição, o dia todo. Eles também criticaram o protesto que está sendo organizado contra o café.

“Tem gente que almoça aqui, não é só café da manhã”, fala Chiquinho Telles (PSB), que calcula que o valor por parlamentar fique “pouco mais de R$ 10”.

Juliana Zorzo (PSC), explica que o lanchinho tem fundamento porque, além das sessões, há audiências públicas, oitivas e a comida fica disponível durante todo o dia. “Trabalhamos de segunda a sexta-feira, o dia todo, não só quando tem sessão”, fala.

A vereadora fala ainda que o custo não é superfaturado. “Não tem nada de errado. É normal. Nada superfaturado”.

Na tribuna, o vereador Mário César (PMDB), citou números sobre os trabalhos da Casa. “Até hoje já apresentamos 27 audiências públicas. Temos duas CPIs em andamento e ainda tem as oitivas. Ouvi vereador dizendo que nunca trabalhou nem estudou tanto”, falou.

Chiquinho Telles e Alex (PT) disseram também que o protesto contra o lanchinho não é legítimo. “Não cabe incluir essas coisas na manifestação. Isso existe em todos os poderes. Isso é matéria antiga”. Chiquinho lembrou ainda que o lanche é prerrogativa do presidente.

Líder do prefeito Alcides Bernal (PP), Alex diz que os vereadores estão dispostos a conversar sobre o assunto e que é não é favorável a manifestação contra a classe política. “Estamos dispostos a discutir, mas, ninguém pode por a classe política na fogueira. O Brasil está bem. Olha a Europa, está cheia de desempregado”.

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