Camila Jara ainda corre o risco de entrar na lista de investigados por tumulto
Uma das vias é o requerimento enviado diretamente à Corregedoria; a outra é a análise de imagens
A deputada federal Camila Jara (PT-MS) não entrou na primeira lista de parlamentares alvos de representações recebidas pela Mesa Diretora da Câmara por envolvimento no tumulto que tentou impedir o início da sessão legislativa entre terça (5) e quarta-feira (6). Porém, ela ainda tem chances de ser incluída e investigada.
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A deputada federal Camila Jara (PT-MS) pode ainda ser incluída na lista de parlamentares investigados pelo tumulto ocorrido na Câmara dos Deputados entre os dias 5 e 6 de março. O PL enviou requerimento à Corregedoria solicitando a suspensão cautelar do mandato da petista por suposta agressão ao deputado Nikolas Ferreira durante a confusão. A Mesa Diretora já encaminhou à Corregedoria denúncias contra 14 deputados, incluindo Marcos Pollon (PL-MS), que pode ser afastado por até seis meses. O corregedor Diego Coronel (PSD-BA) analisa imagens do incidente e deve apresentar conclusões até 13 de março, não descartando novas inclusões na lista de investigados.
Uma das possibilidades é o atendimento ao requerimento que o PL (Partido Liberal) enviou diretamente à Corregedoria, sem passar pela Mesa Diretora. O documento pede suspensão cautelar do mandato da petista por supostamente ter agredido Níkolas Ferreira (PL) durante a confusão.
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Outra possibilidade é a deputada entrar na lista quando o corregedor da Câmara, o deputado Diego Coronel (PSD-BA), concluir a análise de fotos e vídeos gravados no momento da confusão. A previsão é que o resultado saia até quarta-feira (13), segundo apurou a Agência Brasil. O parlamentar não descartou a possibilidade de novas denúncias a partir das imagens.

Por meio da assessoria de imprensa, a deputada negou a suposta agressão, afirmando que vem sendo acusada "injustamente" de ter "nocauteado" o deputado, quando o que houve foi um "empurra-empurra" que levou ao desequilíbrio de Nikolas.
Pollon - Já faz parte da lista o deputado Marcos Pollon (PL), de Mato Grosso do Sul. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), havia decidido recomendar ao Conselho de Ética o seu afastamento por até seis meses. A punição sugerida é considerada severa.
Pollon foi o último a deixar a cadeira da presidência da Câmara, ocupada irregularmente durante o tumulto. Dias antes, havia chamado Motta de “bosta” e “baixinho de um metro e 60”.
Em vídeo, Pollon justificou ser autista e afirmou que, no momento da confusão, não compreendia a situação, seguindo apenas um acordo prévio que, segundo ele, não teria sido cumprido.
Encaminhados à Corregedoria - Sem o nome de Jara e com o nome de Pollon, a representações recebidas pela Mesa Diretora contra 14 deputados envolvidos no episódio foram encaminhada à Corregedoria por Hugo Motta na última sexta-feira (8).
"A fim de permitir a devida apuração do ocorrido, decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise", disse em nota a Mesa Diretora.
Veja a lista dos nomes que já foram indicados:
- Marcos Pollon (PL-MS);
- Zé Trovão (PL-SC);
- Júlia Zanatta (PL-SC);
- Marcel van Hattem (Novo-RS);
- Paulo Bilynskyj (PL-SP);
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
- Nikolas Ferreira (PL-MG);
- Zucco (PL-RS);
- Allan Garcês (PP-TO);
- Caroline de Toni (PL-SC);
- Marco Feliciano (PL-SP);
- Bia Kicis (PL-DF);
- Domingos Sávio (PL-MG);
- Carlos Jordy (PL-RJ).
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