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Política

Campanha ainda é feita por voluntários

Redação | 07/08/2010 09:59

Mesmo com um mês de campanha liberada, a contratação de cabos eleitorais ainda segue lenta em Mato Grosso do Sul. Na prática, a campanha tem sido feita por militantes e "voluntários".

A coligação "Amor, Trabalho e Fé", encabeçada pelo governador André Puccinelli (PMDB), contratou apenas 100 cabos eleitorais até agora. Eles estão atuando só em Campo Grande e recebem 1 salário mínimo por mês (R$ 510).

Segundo o coordenador geral da campanha peemedebista, Osmar Jerônymo, outras pessoas devem ser contratadas ainda este mês para fazer o mesmo trabalho em Dourados, segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul.

"As pesquisas são nossa referência, vamos contratando conforme a necessidade", explicou.

Por enquanto, as bandeiras estão sendo agitadas, na maioria das vezes, por voluntários do partido.

A secretária de Administração do Estado, Thie Higuchi Viégas dos Santos, levou um grupo de amigos e colaboradores para o cruzamento da avenida Afonso Pena com a Via Parque.

"Quando temos um ideal, um objetivo, temos que ajudar. Temos essa rede de parceiros e sempre que tem campanha vamos às ruas, conforme a disponibilidade de cada um", detalhou.

O servidor aposentado Dezinarde Fernandes, de 57 anos, disse que faz o trabalho voluntário aos fins de semana por acreditar nas propostas do candidato peemedebista. "O André pode se candidatar a qualquer coisa, que eu ajudo", disse.

Outra voluntária é a cabeleireira Marisa de Sá, moradora do Novos Estados. "Quero que o André continue", justificou.

No lado petista, a situação é parecida. O início da campanha foi feito por militantes do partido. Agora, eles são priorizados na hora das contratações, explica a coordenadora da campanha na região central de Campo Grande, Maria Rosana.

No caso dos candidatos proporcionais, quem disputa as eleições para deputado federal ajuda com recursos o candidato a estadual.

Cada cabo eleitoral que trabalha para o PT recebe R$ 600 por mês. As contratações começaram a ser feitas há pouco tempo, nos primeiros dias de agosto.

Olga Maria, moradora do Jardim Indianápolis, é filiada ao PT há 12 anos. Começou a fazer a campanha como voluntária e agora será remunerada pelo partido.

Já o taxista Cizino Celestino, de 65 anos, se diz um apaixonado pelo PT, onde está filiado há 33 anos. Diz que para o partido, faz campanha até de graça.

"Assim que eu fiquei sabendo que o Zeca ia ser candidato ao governo, larguei o táxi e fui fazer campanha. Comprei uma pampa, adesivei e estou pedindo votos com ela. Não pedi nada até agora para o partido, nem gasolina, se tiver remuneração eu estou nessa, mas não vou cobrar. Faço campanha até de graça", afirmou.

A campanha petista, segundo Maria Rosana, está dividida por regiões em Campo Grande.

No centro da Capital, os partidos e coligações se revezam para o ocupar o lugar de maior destaque: o cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho.

Para fazer bandeiradas, carreatas e adesivagens em outros pontos, incluindo os bairros de Campo Grande, é necessário avisar a Justiça Eleitoral.

Gastos

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