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Política

Candidatos derrotados gastaram R$ 9,4 milhões e ficam devendo R$ 636 mil

Leonardo Rocha | 05/11/2014 10:14
Nelsinho foi o que mais arrecadou dos candidatos derrotados no 1° turno, mas teve um déficit de R$ 636 mil (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)
Nelsinho foi o que mais arrecadou dos candidatos derrotados no 1° turno, mas teve um déficit de R$ 636 mil (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)
Evander Vendramini arrecadou mais do que gastou, tendo maiores despesas com Correios (Foto: Arquivo)
Evander Vendramini arrecadou mais do que gastou, tendo maiores despesas com Correios (Foto: Arquivo)

Os quatro candidatos ao governo estadual gastaram no primeiro turno, em Mato Grosso do Sul, R$ 9,4 milhões, sendo que conseguiram arrecadar R$ 8,85 milhões para campanha eleitoral. Nelsinho Trad (PMDB) foi o único que gastou mais do que arrecadou, tendo um déficit de R$ 636.290,00.

O candidato do PMDB foi o que mais gastou dos candidatos derrotados, tendo despesas estimadas em R$ 9.388.934,00, sendo que conseguiu arrecadar R$ 8.752.644,00. A equipe financeira do ex-prefeito explicou que com esta diferença, ficou uma dívida de campanha de mais de R$ 636 mil, que foi assumida pela direção estadual do PMDB. Esta inclusive já parcelou os valores com os credores.

Nelsinho teve a sua maior despesa com a gravação e produção de seu programa eleitoral, com gasto de R$ 1,8 milhão apenas com a empresa VCA Produções LTDA. Já na arrecadação, a empresa JBS S/A doou a sua campanha a quantia de R$ 3.260.000, 00, enquanto que a Iaco Agrícola contribuiu com R$ 1,3 milhão e João Roberto Baird repassou R$ 630 mil.

O candidato Evander Vendramini (PP) teve uma receita de R$ 104.180,00, enquanto gastou durante a campanha R$ 104.138, 78, tendo então uma sobra de R$ 41,22. Ele também teve como maior doador a empresa JBS /SA, que contribuiu para sua campanha em R$ 80 mil, além disto, o próprio Evander doou para sua campanha R$ 12 mil, em depósito pessoal.

Em relação ao seus gastos, o candidato progressista teve despesas de R$ 25.450, 50 com os Correios, assim como despesas com materiais gráficos, sendo R$ 18.021,00 para empresa Marindress Editora Gráfica Ltda e R$ 11.850,00 para a Qualidade Empresa Jornalística Ltda.

Já Sidney Mello (PSOL) gastou apenas R$ 1.242,00 em sua campanha, e teve o mesmo valor de arrecadação, não tendo nem prejuízo ou sobra na prestação de contas. A direção estadual do PSOL doou R$ 942,00, ele teve ainda a contribuição de Evercio Souza do Nascimento, que ajudou com a quantia de R$ 300,00. Sua principal despesa foi de R$ 300,00 com materiais gráficos.

O candidato Professor Monge (PSTU) também gastou pouco nesta eleição, chegando apenas a R$ 1.208,07 de despesa. Ele arrecadou o mesmo valor, zerando suas contas na eleição. De doações pessoais teve R$ 184,66 do seu candidato a vice, Suel Ferranti, além do apoio de demais companheiros de partido.

O prazo para a entrega de prestação de contas dos candidatos na eleição deste ano terminou ontem (04), já para os dois candidatos que disputaram o governo estadual, no segundo turno, o prazo se estende até o dia 25 de novembro.

Professor Monge teve a menor arrecadação de campanha, doações apenas de partidários (Foto: Arquivo)
Professor Monge teve a menor arrecadação de campanha, doações apenas de partidários (Foto: Arquivo)
Sidney também teve gastos e arrecadações baixos, com despesa maior com material gráfico (Foto: Arquivo
Sidney também teve gastos e arrecadações baixos, com despesa maior com material gráfico (Foto: Arquivo
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