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Política

Com baixa adesão de filiados, PT elege ex-secretário para comando na Capital

Ele teve apoio dos deputados federais e bancada estadual

Leonardo Rocha | 30/04/2017 19:00
Agamenon do Prado foi eleito  com o apoio das principais lideranças do partido (Foto: Divulgação - PT)
Agamenon do Prado foi eleito com o apoio das principais lideranças do partido (Foto: Divulgação - PT)

Com baixa participação dos militantes em Campo Grande, a direção municipal do PT elegeu Agamenon do Prado, com 433 votos, contra 389 da candidata Maria Rosana. A disputa foi definida no segundo turno, após a candidata contar com apoio de movimentos sociais e sindicatos e o vencedor ter feito aliança com as principais lideranças da legenda.

Dos 15 mil militantes do PT em Campo Grande, apenas 823 participaram do pleito neste domingo, em votação que ocorreu no plenarinho da Câmara Municipal. A eleição teve apenas um voto nulo. O presidente estadual do partido, Antônio Carlos Biffi (PT), alegou que a véspera do feriado foi um dos motivos para a pouca adesão dos filiados.

No primeiro turno da eleição, apesar de também ter um público abaixo da expectativa, ainda assim teve quase mil filiados participando do pleito, que desta vez ainda foi mais esvaziado. O novo presidente municipal em Campo Grande, ficará no cargo até 2019, após a eleição estadual, que segundo os petistas é prioridade para o futuro do partido.

Agamenon disse ao Campo Grande News, que a intenção é fazer um "resgate do partido", para voltar a dialogar com suas bases. Além de defender uma aproximação maior com os trabalhadores, também quer um contato maior com a classe média, entre eles os pequenos comerciantes e universitários.

Ele já participou em diversos cargos na direção estadual e municipal do partido, além de participar como dirigentes nas campanhas eleitorais do PT e ter sido secretário estadual do Trabalho, na gestão de Zeca do PT.

Estadual - Para a eleição estadual, que deve ocorrer na semana que vem, as principais lideranças do PT já adotam um discurso diferente, apostando em uma "acordo", para evitar um confronto, tendo assim um nome de consenso entre as diversas correntes internas.

O objetivo é evitar um "racha" na legenda que já diminuiu em função dos escândalos de corrupção a nível nacional e também envolvendo nomes estaduais, que fez com que o partido não tenha eleito nenhum prefeito em 2016, no Mato Grosso do Sul.

Por enquanto o atual presidente, Antônio Carlos Biffi, busca a reeleição, com o apoio dos movimentos sociais e de sindicatos, tendo como adversários, o ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, que faz parte da corrente do deputado Pedro Kemp, e Raul Neves, ligado ao deputado João Grandão.

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