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Política

Com cassação, Câmara da Capital poderá ter de eleger novo 1º secretário

Zemil Rocha | 29/07/2013 19:37
Delei: “Se os 29 vereadores tivessem comprado nesse posto, teriam sido cassados" (Foto: Arquivo)
Delei: “Se os 29 vereadores tivessem comprado nesse posto, teriam sido cassados" (Foto: Arquivo)

A Câmara de Campo Grande poderá ter de convocar nova eleição para 1º secretário da Mesa Diretora, caso o vereador Delei Pinheiro (PSD), que ocupa o cargo, não consiga derrubar a decisão da juíza da 35ª Zona Eleitoral, Elisabeth Baish, que decretou sua cassação em sentença a ser publicada amanhã no Diário da Justiça. Delei e os vereadores Thais Helena (PT) e Paulo Pedra (PDT) tiveram os mandatos cassados sob a acusação de compra de votos nas eleições do ano passado.

Polêmica semelhante foi estabelecida quando a cassação do mandato do presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), no final de junho, mas o peemedebista conseguiu suspender a execução no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Segundo o Regimento Interno da Câmara, após três sessões legislativas do afastamento do integrante da Mesa Diretora, nova eleição tem de ser convocada. Delei acredita que até lá tenha conseguir suspender a decisão no TRE.

Delei Pinheiro se considera injustiçado pela decisão da juíza Elisabeth Baish. “Olha, eu não entendi.. Eu comprei 2 mil litros de gasolina na minha campanha eleitora, mas eu segui as regras, com contrato, nota fiscal do posto”, argumentou ele, informando que fez a compra em um posto na Av. Coronel Antonino.

Garante que não cometeu nenhuma irregularidade e que os 2 mil litros de combustível que comprou foram para atender os cabos eleitorais contratados para fazer sua campanha eleitoral. “Se os 29 vereadores da Câmara tivessem comprado nesse posto, teriam sido cassados. Porque os 29 compraram combustível, eu tenho certeza disso”, disse. “Se eu tivesse comprado na Moreninha, que outro lado da cidade, não teria sido cassado. Meu azar foi ter abastecido no posto da Coronel Antonino”, acrescentou.

A vereadora licenciada Thais Helena não foi encontrada para comentar a decisão judicial que decretou sua cassação.

 

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