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Política

Com debandada de aliados, MDB cogita chapa pura ao governo e Senado

Deputado estadual Renato Câmara é um dos nomes cotados a vice de Simone Tebet

Danielle Valentim e Leonardo Rocha | 02/08/2018 11:47
Deputados Renato Câmara (MDB) e Márcio Fernandes (MDB), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Renato Câmara (MDB) e Márcio Fernandes (MDB), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) já avalia candidatura com chapa pura ao governo do Estado e ao Senado, diante da mudança no quadro eleitoral. A prisão do ex-governador André Puccinelli e  a debandada de aliados contribuíram para a reorganização do partido. A senadora Simone Tebet, que substituiu André na candidatura, está em Brasília participando da convenção nacional do partido, mas chega hoje à noite para iniciar as definições.

O deputado Márcio Fernandes disse que caso o DEM (Democratas) fique com o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e não se alie ao MDB uma das possibilidades é de que o vice da Simone seja do próprio partido.

De acordo com o parlamentar o deputado estadual Renato Câmara (MDB) é um dos cotados, já que além de ser liderança nova, também representa a região de Dourados. “Seria ideal por ser alguém do segundo maior colégio eleitoral de Mato Grosso do Sul”, disse.

O partido ainda avalia o nome, mas garante que tem várias opções à disposição. A senadora Simone Tebet, que está em Brasília participando da convenção nacional do partido, chega hoje à noite em Campo Grande, para começar as reuniões antes das convenções.

Márcio reconheceu que pode ocorrer uma debandada de aliados para outros candidatos, no entanto, acredita que em termos eleitorais isto pode não ser essencial. “Nem sempre o projeto vitorioso é aquele que tem mais partido, podemos lembrar que Marquinhos Trad e Alcides Bernal foram eleitos em Campo Grande com coligações menores que os outros candidatos”, disse.

O deputado estadual George Takimoto disse que o MDB já fez reunião com os aliados no começo da semana para explicar a troca do candidato ao governo, mas que cada partido tem seus próprios interesses, direcionamentos nacionais, e podem reavaliar as parcerias até o final das convenções.

“Temos que admitir que a prisão do André influencia e abalou um pouco as alianças políticas e que o partido está se reorganizando para sair forte na campanha”, explicou.

Do grupo de aliados do MDB, alguns partidos já conversam com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para fazer parte da coligação tucana, entre eles PMN, PEN e o Avante, que inclusive participaram de uma reunião ontem (1), na sede do PSDB.

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