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Política

Com dois candidatos, mesários esperam votação mais tranquila

Primeiro turno foi marcado pela demora com o processo da biometria e reclamações na hora do voto

Izabela Sanchez | 24/10/2018 10:34
Funcionários do TRE com as urnas que são entregues para os presidentes de sessão (Izabela Sanchez)
Funcionários do TRE com as urnas que são entregues para os presidentes de sessão (Izabela Sanchez)

Ânimos acirrados, reclamações de defeitos nas urnas e demora no processo de biometria. Assim foi o primeiro turno das eleições deste ano. O segundo turno, no entanto, deve ser mais rápido e tranquilo. É o que avaliam os presidentes de sessão que buscaram as urnas no Fórum Eleitoral nesta quarta-feira.

Os cartórios iniciaram o processo nesta quarta-feira. No total, serão entregues 6.533 urnas de votação e 1.444 de contingência, um total de 7.977 equipamentos. Em Campo Grande, o segundo turno será realizado com 2.091 urnas, além das 179 de reservas.

Engenheiro civil, Vitor Tadao Yamada, 53, buscava as urnas na 8ª zona eleitoral nesta manhã. Presidente de sessão, ele afirmou que o local de votação registrou alguns incidentes, de pessoas que precisavam de ajuda, em especial na hora de autenticar a biometria. “Na hora que a pessoa colocou a impressão a urna travou, aí teve que acionar a junta”, comentou.

“Houve acúmulo de fila, mas a biometria foi tranquila. Teve impressão digital que travou. Temos que ter alguns cuidados na hora de colher a impressão. Eu espero que seja um processo tranquilo, sem nenhum ânimo acirrado. Que respeitem as opiniões”, opinou.

Karla de Oliveira Pereira, 26, é presidente da sessão 537. Ela afirma que o local que preside registrou tranquilidade, e não lembra de reclamações. Para ela, a digital também foi o motivo de demora. “Nós fazemos 4 tentativas, se as 4 não derem certo a gente verifica se é a pessoa mesmo com o ano de nascimento e nome da mãe”, explica.

Ela contou que a equipe teve a ideia de agilizar o processo de conferir as identidades, enquanto as pessoas votam, para que o processo seja menos demorado. “Acredito que agora, com dois candidatos, será mais rápido”, afirmou.

Presidente de sessão leva urna na manhã desta quarta-feira (Izabela Sanchez)
Presidente de sessão leva urna na manhã desta quarta-feira (Izabela Sanchez)

Quem também avalia que o número reduzido de candidatos deve fazer com que as eleições sejam mais ágeis é auxiliar do cartório da 8ª zona eleitora, Cristiane Leite Cerino, 37. Para ela, a maioria das reclamações e problemas registrados ocorreram porque as pessoas estavam nervosas e erravam na hora de votar.

Uma das reclamações, por exemplo, foi de um policial que gravou um vídeo de denuncia sobre supostas irregularidades nas urnas eletrônicas em Dourados, a 233 km de Campo Grande. Fardado e em frente a uma viatura da corporação, ele afirma não ter conseguido votar para presidente e ainda acusa os mesários de fraude. A Justiça Eleitoral investigou a denúncia, mas não encontrou irregularidades.

“Os procedimentos ocorreram de forma normal, mas os ânimos estavam exaltados. Dúvidas que poderiam ser tiradas normalmente causaram tumulto”, comentou. Cristiane exemplificou, ao falar que algumas pessoas confundiram a ordem de candidatos. Dessa vez, alerta, o primeiro voto é para governador e o segundo para presidente.

Sobre o uso de celulares, outra questão que fugiu do controle dos mesários, ela afirma que a orientação é clara: só podem utilizar para apresentarem o etítulo, mas não podem levar o aparelho para a cabine de votação.

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