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Política

Comissão promete analisar empresas e contratos do Aquário do Pantanal

Leonardo Rocha | 14/07/2015 12:45
Comissão diz que vai requisitar documentos e informações sobre obra do Aquário (Foto: Divulgação/ALMS)
Comissão diz que vai requisitar documentos e informações sobre obra do Aquário (Foto: Divulgação/ALMS)

A comissão da Assembleia formada para acompanhar a obra do Aquário do Pantanl, se comprometeu em analisar os contratos e documentos referentes ás empresas que estão tocando o projeto, entre elas a Proteco, do empresário João Amorim,que está sendo investigada pela operação da Polícia Federal, chamada Lama Asfáltica.

O presidente da comissão, o deputado Lídio Lopes (PEN), ressaltou que o grupo vai seguir o cronograma de trabalho que tem hoje (14), a partir das 14h, uma visita a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do estado de MS), para ter informações sobre as atividades e projetos que eram coordenados pela instituição no Aquário.

“Vamos levantar todas as informações, assim como os contratos que estão em vigor, analisar o curso de cada um e como elas (empresas) foram escolhidas, já nos disseram que as empresas estavam aptas porque outras não tinham qualificação para tocar o projeto”, disse o deputado.

Ele ponderou que a comissão não vai focar apenas em um atividade do Aquário, como a manutenção dos peixes, e sim todo projeto, de forma ampla. Eles já marcaram inclusive uma reunião, amanhã (15), a partir das 14h, com o diretor da empresa Anambi, Geraldo Augusto da Silva, que era responsável pela manutenção dos peixes, mas teve contrato encerrado pelo governo.

Investigação – O deputado Amarildo Cruz (PT), integrante da comissão, afirmou que esta comissão precisa fazer uma apuração ampla sobre o projeto, já que além de todas estas dúvidas sobre os contratos, ainda tem situações complicadas, como a dos peixes e custos que ficaram altos demais. “Estava previsto R$ 84 milhões e já passou dos R$ 200 milhões”.

O petista garante que se for encontrado indícios de irregularidades, ao longo dos trabalhos da comissão, os deputados podem no final até sugerir a criação de uma CPI, para ir mais fundo em relação aos gastos, contratos e empresas escolhidas para tocar o projeto. “Depende muito do que nós encontrarmos, se tiver subsídios, fato determinado, podemos fazer”.

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