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Política

Corregedor defende apuração rigorosa de mensalão no TJ

Redação | 24/11/2010 16:01

O corregedor-geral de Justiça, Josué de Oliveira, defendeu nesta tarde a rigorosa investigação dos indícios de pagamento de suposto mensalão ao Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

As investigações serão feitas pelo CNJ (Corregedoria Nacional de Justiça). A ministra-corregedora, Eliana Calmon, estará em Campo Grande na próxima segunda-feira, quando será realizada uma audiência pública a respeito do caso.

O escândalo político surgiu depois que o deputado Ary Rigo (PSDB) foi gravado falando sobre suposto esquema de pagamento de propina aos poderes. Somente ao TJ, por meio do Poder Legislativo, seriam repassados mensalmente R$ 900 mil.

O vídeo, que foi parar no Youtube, foi gravado pelo jornalista Eleandro Passaia, sob a orientação da Polícia Federal.

O corregedor-geral de Justiça disse hoje, durante entrevista ao Campo Grande News, que somente uma investigação criteriosa vai dar de novo ao TJ o "atestado de bons antecedentes".

"Há necessidade de se investigar, para que tudo fique esclarecido e a instituição não saia manchada", declarou.

O corregedor lembrou que antes mesmo da divulgação do vídeo, tomou conhecimento do caso e comunicou a situação ao presidente do TJ, desembargador Paulo Alfeu Puccinelli.

Um procedimento administrativo foi instaurado, mas arquivado por maioria no Pleno. Somente um desembargador votou pela continuidade das investigações internas.

Só então o CNJ tomou conhecimento da questão e resolveu apurar mais profundamente os indícios de corrupção.

Logo após a divulgação do vídeo, Rigo reuniu a imprensa e negou ter usado dinheiro da Assembleia Legislativa para pagar propina a autoridades.

"Jamais cometi qualquer crime ou desviei qualquer centavo da Assembleia", declarou, em nota de esclarecimento.

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