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Política

CPI convoca empresários e pode usar polícia para apreender documentos

Jéssica Benitez | 29/07/2013 10:30

A CPI do Calote já oficiou os três próximos depoentes convocados para oitiva que ocorrerá na sexta-feira (02) às 9h. Os proprietários das empresas MegaServ e Total, ambas especializadas em limpeza, e da Salute distribuidora de alimentos, estão cientes de que deverão depor à comissão. Em caso de resistência para entregar documentos eventualmente requisitados pelos vereadores, a comissão tem prerrogativa de utilizar a polícia com mandado de busca e apreensão para conseguir a documentação.

Inicialmente a Câmara Municipal teve dificuldade para localizar o responsável pela MegaServ, que tem sede em Dourados, e pela primeira vez realizou convocação por meio de edital publicado na sexta-feira no Diário Oficial do Município (Diogrande). Para reforçar o chamado, um ofício foi enviado à matriz da empresa via carta registrada.

Segundo o presidente da comissão, vereador Paulo Siufi (PMDB), caso algum depoente não compareça à oitiva terá e não envie justificativa plausível, responderá pela ausência. “A pessoa está sendo convocada, portanto tem que comparecer”, esclareceu.

Impasse – Na semana passada a comissão chegou a cogitar fraude quando passou dois dias tentando localizar o dono da Megaserv, porém, sem sucesso. Isaías, que é proprietário da empresa, entrou em contato com o Campo Grande News, após publicação de matéria relatando o sumiço narrado por Siufi.

Na ocasião, Isaías disse que não havia recebido convocação alguma, mas que uma vez oficiado, não se furtaria de dar seu depoimento à CPI do calote. Outro fato que gerou desconfiança foi o fato de uma empresa que ganhou contrato emergencial de R$ 4,4 milhões ter uma pequena sala como filial em Campo Grande.

O gerente da Megaserv na Capital, Milton Feliciano, explicou ao Campo Grande News que a empresa faz a limpeza das unidades de saúde da cidade com pouco mais de 300 funcionários. O material é estocado nas próprias unidades. A Salute, criada no dia 1° de abril deste ano, também funciona em uma “saleta”, tem como capital social R$ 50 mil, mas ganhou contrato emergencial de R$ 4,3 milhões com a prefeitura.

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