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Política

CPI terá João Grandão como presidente e Antonieta na relatoria

Leonardo Rocha | 05/11/2015 12:40
CPI do Genocídio define cargos para investigar omissão do Estado em mortes dos indígenas (Foto: Victor Chileno/ALMS)
CPI do Genocídio define cargos para investigar omissão do Estado em mortes dos indígenas (Foto: Victor Chileno/ALMS)

A CPI do Genocídio Indígena realizou a primeira reunião, nesta manhã (05), antes de começar a a sessão ordinária, onde definiu o deputado João Grandão (PT) como presidente, Antonieta Amorim (PMDB), na relatoria e Mara Caseiro (PT do B), na função de vice-presidente. Ainda completam os trabalhos como membros Paulo Corrêa (PR) e Rinaldo Modesto (PSDB).

Nesta reunião o petista, um dos proponentes da investigação, colocou seu nome a disposição para presidência, conseguindo a maioria dos votos. Depois ele, Rinaldo Modesto indicaram Antonieta como relatora, que aceitou assumir o cargo. Já Mara Caseiro que também tinha a intenção de ficar com esta vaga, acabou na vice-presidência.

Também foi definido que as reuniões vão ocorrer todas as quintas-feiras, a partir das 14h, no primeiro momento definido para o plenarinho, da Assembleia Legislativa. A CPI vai investigar se houve omissão do Estado em relação aos casos de violência praticados contra os povos indígenas, no período entre 2000 até 2015.

Esta comissão surgiu como resposta a criação da CPI do Cimi, que irá apurar se a entidade incentiva ou financia invasões de terras no Estado. Depois de uma pressão dos movimentos sociais e grupos indígenas, então foi estabelecida esta nova investigação, assim atendendo aos dois lados de conflito.

"A CPI não vai ter cor partidária, e sim caráter investigativo, queremos dar uma contribuição efetiva sobre o tema, por isso vamos conversar com a Secretaria de Segurança, Ministério Público e Policia Federal, sempre com responsabilidade sobre as informações divulgadas", disse o presidente.

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