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Política

Deputado afirma que PT não negociou com empresário cassação de Bernal

Paulo Yafusso e Michel Faustino | 02/09/2015 15:29
Deputado Cabo Almi: PT não participou de nenhuma negociação para cassar Bernal (Foto: Fernando Antunes)
Deputado Cabo Almi: PT não participou de nenhuma negociação para cassar Bernal (Foto: Fernando Antunes)

O PT não negociou votar pela cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), por fazer parte da base aliada na Câmara Municipal, segundo o deputado estadual Cabo Almi, que assim como o afilhado político, vereador Ayrton de Araújo, e o secretário de Governo do Município, Paulo Pedra, foram notificados a prestar depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Quando ele chegou, o vereador ainda estava sendo ouvido pelos promotores.

O deputado afirmou que recebeu uma ligação do empresário Fábio Portela Machinsky no dia da votação do pedido de cassação de Bernal. Na conversa telefônica, Fabão, como é conhecido o empresário, teria “sugerido” que intervisse junto a Ayrton de Araújo para que engrossasse o grupo pró-cassação.

Cabo Almi disse que conheceu Fabão na época que era presidente do Grêmio Recreativo da Polícia Militar e Fabão, dono de um hotel na rua 15 de Novembro com a rua 13 de Maio, no Centro de Campo Grande. O deputado afirma que ao ser procurado pelo empresário, disse a ele que não haveria como Araújo votar pela cassação, já que o partido deles, o PT, estava “fechado” com o prefeito.

Ele afirmou não ter participado de nenhuma negociação para conseguir conquistar o voto dos vereadores, mas declarou que “como cidadão” percebeu uma “articulação” para a cassação de Alcides Bernal.

Está programado para hoje também, o depoimento do secretário de Governo do Município, Paulo Pedra, que na época em que Bernal foi cassado do cargo de prefeito, era vereador na Capital. Até sexta-feira, no total sete pessoas serão ouvidas pela Gaeco.

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