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Política

Deputado aguarda janela para chegar ao PMDB e brigar por candidatura

Michel Faustino | 26/01/2016 19:42
Deputado Márcio Fernandes (terno preto à esquerda) em conversa com o presidente regional do PMDB, deputado Junior Mochi. (Foto: ALMS)
Deputado Márcio Fernandes (terno preto à esquerda) em conversa com o presidente regional do PMDB, deputado Junior Mochi. (Foto: ALMS)

De malas praticamente prontas rumo ao PMDB, o deputado estadual Márcio Fernandes (atualmente PT do B) só aguarda a promulgação da chamada janela partidária pela Mesa Diretora do Senado, o que deve ser feito somente em fevereiro pelo presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), para assinar a ficha de filiação. Embora garanta que não esteja condicionando sua ida ao PMDB a uma eventual candidatura a prefeito de Campo Grande, o deputado afirma que está a disposição do partido e deve brigar pela vaga.

“Estou entrando como mais um filiado no PMDB e qualquer discussão sobre uma possível candidatura ainda dependerá de muitas articulações. Tem outros nomes que estão ai e com essas pretensões neste sentido e se colocaram também à disposição. Isso é legitimo e eu tenho que respeitar. Agora, se o partido entender que eu seja a pessoa certa, vou encarar, mas por enquanto, estou tratando desta questão com pés no chão”, afirmou o parlamentar.

Fernandes acredita ter o perfil que se encaixa no sentimento popular (expresso nas pesquisas) por um candidato de renovação, mas com experiência na vida pública. “Estou cumprindo meu terceiro mandato na Assembleia. Tenho bom trânsito com todos os setores, seja com o atual e o ex-governador. Não tenho nenhum envolvimento em processos ou escândalos”.

Na avaliação de Marcio Fernandes, a população não vai apostar numa aventura, como fez em 2012 ao eleger Alcides Bernal, diante dos resultados que ele considera “desastrosos da administração do prefeito da Capital. “Ele não consegue destravar a gestão, não dialoga com a Câmara”.

Sobre as razões que o levaram decidir pela saída do PT do B, Márcio nega qualquer divergência e acredita que no PMDB dará maior estrutura e melhores condições para a sustentação do seu projeto político.

“Deixo o partido apenas por conveniência política, pois mantenho um bom relacionamento com seus membros. Acredito que no PMDB terei mais condições de pensar em um projeto futuro”, finaliza o deputado.

O convite do PMDB foi feito pelo presidente estadual da legenda, deputado Junior Mochi, e tem o aval do ex-governador André Puccinelli, padrinho político de Fernandes.

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