Deputado de MS está entre os que mais pediu reembolso médico
Segundo levantamento, desde 2023, na Câmara dos Deputados as despesas médicas somam R$ 11,5 milhões
A Câmara dos Deputados já gastou R$ 11,5 milhões em reembolsos médicos aos parlamentares da atual legislatura, que teve início em 2023. Mato Grosso do Sul aparece no ranking dos deputados que mais pediram o auxílio neste período. O levantamento foi divulgado pelo jornal Metrópoles, nesta segunda-feira (11), a partir de dados obtidos por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).
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Deputados federais gastaram R$ 11,5 milhões em reembolsos médicos em 2023. Levantamento feito pelo jornal Metrópoles via Lei de Acesso à Informação revela que 305 dos 513 parlamentares utilizaram o benefício, com gasto médio de R$ 37,5 mil por deputado. Entre os que mais solicitaram reembolso está o deputado Vander Loubet (PT-MS), com valor total de R$ 191 mil. Loubet justificou os gastos com cirurgias e tratamento de cálculos renais, afirmando que os problemas de saúde prejudicavam sua atuação parlamentar. O deputado que lidera o ranking de reembolsos é Paulo Folletto (PSB-ES), com R$ 600,8 mil em despesas. Folletto foi diagnosticado com lesão na medula em 2016 e passou por cirurgia e quimioterapia. Parlamentares têm direito a atendimento médico pelo Departamento de Atenção à Saúde ou reembolso por uso da rede privada.
Dos 513 deputados, 305 solicitaram reembolso médico à Câmara dos Deputados, o que representa um gasto médio por deputado de R$ 37,5 mil.
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O deputado federal Vander Loubet (PT) é o 15° parlamentar que mais pediu reembolso médico desde 2023. Segundo o levantamento, o valor soma R$ 191.167,47. O petista justificou que o valor foi usado para custear uma série de cirurgias e tratamento de cálculos renais entre 2023 e 2024.
“Os episódios de dor e mal-estar estavam prejudicando o trabalho no cotidiano e, inclusive, me forçaram, em algumas situações, a interromper precocemente viagens para agendas parlamentares em municípios do interior de Mato Grosso do Sul, além do cancelamento de outros compromissos públicos”, disse em resposta ao Metrópoles. Ele ainda ressaltou que todo o pedido foi feito "de acordo com as normas e regulamentos vigentes da Câmara dos Deputados para essas situações”.
Já o parlamentar Paulo Folletto (PSB-ES) lidera o ranking de reembolsos. O levantamento aponta que as despesas médicas chegam a R$ 600,8 mil nesta legislatura. Em 2016, ele foi diagnosticado com uma lesão na medula. O deputado passou por uma cirurgia em 2023 e, no ano passado, afastou-se do mandato por três meses para fazer uma quimioterapia nos Estados Unidos.
Todos os parlamentares e seus dependentes legais têm direito a atendimento no DAS (Departamento de Atenção à Saúde), mas, se utilizarem a rede privada, podem solicitar o reembolso de despesas médico-hospitalares e odontológicas. Entre as despesas reembolsáveis: atendimento ambulatorial ou hospitalar, incluindo quimioterapia e radioterapia; exames complementares de diagnóstico e assistência domiciliar, por exemplo. O benefício não é extensivo a dependentes.
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