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Política

Deputado diz que vai à tribuna falar que pedaladas foram mentiras de Dilma

Luiz Henrique Mandetta deve se pronunciar às 19 horas

Mayara Bueno | 15/04/2016 17:16
Deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM). (Foto: Arquivo)
Deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM). (Foto: Arquivo)

Previsto para discursar na Câmara dos Deputados, nesta sexta-feira (15), o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) afirmou que seu tom na tribuna será o de “contextualizar” as consequências do governo da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), além de falar sobre as pedaladas fiscais, objeto do processo contra a presidente.

Sua fala está prevista para acontecer por volta das 19 horas, horário de Mato Grosso do Sul. Agora, deputados de outros partidos ocupam a tribuna para discursarem sobre o processo de destituição.

“Vou contextualizar as consequências do modo petista e ‘dilmista’ de governo. As pedaladas nada mais são do que mentiras da presidente”, disse. Segundo o parlamentar, o governo “ocultou” os números e, depois da eleição, houve aumentos de impostos como consequência. “Essa mentira foi feita por ela, que não tem mais condição e a menor legitimidade de liderança para tirar o País da crise”, completou.

No sábado, outros três deputados de MS, todos a favor do impeachment, também subirão à tribuna para discursarem. Geraldo Resende (PSDB) será o primeiro a falar da lista dos sul-mato-grossenses e o sexto na relação geral; Carlos Marun (PMDB) será o 91º e Eliseu Dionisio (PSDB) o 157º.

O clima no plenário e no entorno da Câmara, afirma Mandetta, é tranquilo, por enquanto. Sobre o posicionamento dos parlamentares, o deputado afirma que tem percebido uma presença “muito maior de quem é a favor do impeachment”.

No Estado, três deputados são contra o processo de afastamento: os petistas Zeca do PT e Vander Loubet, além de Dagoberto Nogueira (PDT), embora ele não tenha confirmado oficialmente sua posição. No entanto, o PDT deliberou por votos contrários à destituição, inclusive optando por punir quem decidir o oposto.

Para o processo passar na Câmara, são necessários 342 votos dos 513 deputados federais. Se for aprovado, o impeachment segue para análise do Senado, que terá de abrir uma comissão especial sobre o assunto. A votação acontece no domingo (17), às 14 horas.

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