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Política

Deputados esperam contribuição dos partidos e amigos na campanha

Legislação eleitoral proíbe a doação de empresas para evitar abuso econômico

Leonardo Rocha | 11/08/2018 09:40
Deputados Pedro Kemp (PT), Beto Pereira (PSDB0, Eduardo Rocha (MDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Pedro Kemp (PT), Beto Pereira (PSDB0, Eduardo Rocha (MDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Os deputados que pretendem buscar a reeleição neste ano ou vão tentar uma vaga na Câmara Federal, esperam receber doações de campanha dos seus partidos, por meio do fundo eleitoral, ou conseguir arrecadar recursos junto a amigos, para os custos de campanha, que neste ano será de apenas 45 dias. Eles também citaram que vão usar recursos próprios.

“No nosso planejamento vamos buscar ajuda dos amigos que confiam no nosso mandato, assim como usar recursos próprios para campanha. Também aguardo uma contribuição do partido, que certamente vai nos ajudar nesta disputa”, disse o deputado Enelvo Felini (PSDB), que vai tentar o seu segundo mandato na Assembleia.

Mesma postura do deputado Eduardo Rocha (MDB), que reconheceu precisar da ajuda de “amigos” para levantar recursos que serão usados na campanha, já que neste ano não pode doações de empresas e ainda tem restrições para as contribuições de pessoas físicas. “Também temos os próprios recursos para somar e ajuda do partido”, explicou o emedebista.

Rinaldo Modesto (PSDB) e Pedro Kemp (PT) declararam que terão “campanhas modestas”, feitas com apoio de apoiadores e militância, além da base e grupos políticos adquiridos ao longo do tempo. Eles esperam contribuição dos partidos, mas alegam que não terão “gastos exorbitantes” com a campanha.

Já Cabo Almi (PT) disse que além de investir recursos próprios e esperar ajuda do partido, diz que vai formar um time de “voluntários”, sem grandes contratações para o pleito. “Nós trabalhamos desta forma em eleição, com simpatizantes e voluntários e gastos pequenos”, garantiu.

De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cada candidato para deputado estadual pode gastar no máximo R$ 1 milhão neste campanha. Além disto, haverá uma divisão entre os partidos do fundo público eleitoral, no valor de R$ 1,72 bilhão, que serão repartidos de acordo com representação na Câmara Federal e Senado.

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