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Política

Deputados trabalham por consenso na formação da mesa diretora

Leonardo Rocha | 21/11/2014 11:25
Junior Mochi, favorito para presidência da Casa, disse que as maiores bancadas precisam ter assento na mesa diretora (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Junior Mochi, favorito para presidência da Casa, disse que as maiores bancadas precisam ter assento na mesa diretora (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Felipe Orro ressaltou que deve haver consenso na formação da mesa diretora (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Felipe Orro ressaltou que deve haver consenso na formação da mesa diretora (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)

Os deputados estaduais trabalham por consenso na formação da mesa diretora da Assembleia, em 2015. A intenção é que se faça as articulações necessárias para que as principais bancadas estejam representadas nesta composição. Junior Mochi (PMDB) segue como nome forte para assumir a presidência, tendo o grupo do PSDB a possibilidade de indicar a 1° secretária e o PT ficar com a 2° secretaria.

O deputado Junior Mochi, favorito para assumir o comanda da Casa, ressaltou que durante a conversa com os demais partidos, tem defendido que as maiores bancadas tenham assento na mesa diretora. "Não tem sentido não estarem, o PSDB e o PT tem quatro representantes cada um, tem que estar na mesa diretora", disse ele.

Mochi também já declarou que ofereceu a 1° secretária para o grupo de Azambuja, em reunião feita com o próprio governador eleito, já que sua coligação elegeu cinco representantes, quatro do PSDB e um do DEM. Sobre a vice-presidência, o peemedebista também garantiu que vai conversar com os aliados, já que o PMDB almeja o principal cargo.

Cabo Almi (PT) ressaltou que a bancada do PT deve buscar o entendimento com Mochi, e assim permanecer na 2° secretária, pois segundo ele, com a derrota eleitoral para governo, o partido deve ficar com quatro representantes na oposição. "Temos que buscar os espaços que são possíveis, se tivermos o apoio do PR, quem sabe chegamos a um bloco de seis, então podemos até pensar mais longe", explicou.

Márcio Fernandes (PT do B) também confirmou seu compromisso com Mochi, ele disse que somente depois sua colega de partido, Mara Caseiro, colocou seu nome a disposição.. "Não sabia desta intenção da Mara (Caseiro), mas já tinha dado minha palavra ao Mochi, o nosso partido também busca seu espaço".

Felipe Orro (PDT) também avaliou que esta escolha poderá ser de consenso e que o PMDB como maior bancada, deve permanecer na presidência. "O PDT irá votar unido, ainda é cedo para definições, mas quem sabe podemos ficar na 2° secretaria", disse ele. O seu partido terá três representantes a partir de 2015.

Além de Junior Mochi, os deputados Zé Teixeira (DEM) e Paulo Corrêa já colocaram seus nomes a disposição para o cargo de presidente, o segundo teria mais força nesta disputa caso o senador Delcídio do Amaral (PT) tivesse vencido o pleito estadual. Já o democrata, aliado de Azambuja, ponderou que o novo governador terá papel importante neste processo.

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