Eleição da mesa diretora da Assembleia caminha para consenso
Reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), prevista para amanhã (19), pode selar acordo de consenso para a presidência da mesa diretora da Assembleia Legislativa. A informação é do deputado estadual Zé Teixeira (DEM) que admite necessidade de “medir seu tamanho” na disputa, enquanto Junior Mochi (PMDB) aposta na força de sua bancada e apoio dos petistas.
Com um quinto dos parlamentares, Zé Teixeira ressalta que o diálogo tem sido a principal arma para consolidar seu nome na presidência da Casa de Leis. Ao seu lado, estão os tucanos Professor Rinaldo, Onevan de Matos, Ângelo Guerreiro e Flávio Kayatt. “Cada um tem que medir o seu tamanho. Sou um cara tranquilo que, se for presidente, buscarei fazer meu trabalho, mas estou angariando votos”.
Junior Mochi, por sua vez, tem por apoio – mesmo que não irrestrito – os peemedebistas Maurício Picarelli, Eduardo Rocha, Antonieta Amorim, Renato Câmara e Marquinhos Trad, além de Barbosinha (PSB), Márcio Fernandes e Mara Caseiro, ambos do PTdoB.
No caso do PT, segunda maior bancada no Legislativo, as projeções são de alinhamento com os peemedebistas, aliados nacionalmente. Neste contexto, pesa ainda na decisão de Pedro Kemp, Cabo Almi, João Grandão e Amarildo Cruz resolução partidária que os impede de apoiar candidatos do PSDB, DEM e PPS.
Sobre o impedimento dos petistas, no entanto, Zé Teixeira acredita que o relacionamento com os parlamentares possam superar tal dificuldade, caso consenso seja estabelecido a seu favor.
Também pesarão na balança votos dos republicanos Paulo Corrêa e Grazielle Machado, bem como dos independentes Felipe Orro, George Takimoto e Beto Pereira, todos do PDT, assim como Lídio Lopes (PEN).
