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Política

Em ato com ministro, líderes do agronegócio pedem voto para ruralistas

Helio de Freitas, de Dourados | 24/09/2014 16:33

Os princípais líderes do agronegócio de Mato Grosso do Sul aproveitaram o ato com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, nesta quarta-feira, em Dourados, para pedir que os produtores rurais votem, no dia 5 de outubro, em candidatos que defendam o setor produtivo.

Maurício Saito, presidente da Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) e o presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária) Eduardo Riedel fizeram discurso “alertando” os produtores rurais para que reflitam na hora do voto e escolham candidatos comprometidos com o agronegócio.

“São 30 milhões de produtores rurais que vão largar de plantar, de tirar leite, para votar, num grande ato de democracia. Por isso é importante que tenham bastante atenção na hora do voto. Felizmente todos os candidatos estão discutindo e valorizando a agropecuária”, afirmou Riedel.

O senador Waldemir Moka também pediu voto para os representantes do setor ruralista. “Temos que escolher aqueles que representam o produtor rural e não se escondam na hora de defender o setor produtivo, como muito almofadinha por aí. O agronegócio segura a economia deste país”, afirmou.

A sugestão do governador André Puccinelli foi que Neri Geller continue no Ministério da Agricultura em 2015. “Falaram aqui que precisamos de um ministro igual ao Neri. Eu peço que não seja igual, mas que seja o próprio Neri a ficar no ministério e que ele se lembre de Mato Grosso do Sul”.

Demarcações – O presidente da Aprosoja-MS, Maurício Saito, manifestou ao ministro a preocupação dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul com a questão fundiária, principalmente a disputa de terra com os índios. “O que estão querendo fazer com o estado é um absurdo, especialmente com o Conesul, totalmente atingido pelas demarcações”.

Saito também reclamou da falta de estrutura para armazenamento e de meios para transporte da produção até os portos. “A classe média agrícola, que é a realidade aqui de Mato Grosso do Sul, precisa ser mais bem cuidada pelo governo federal. Precisamos de medidas emergenciais para melhorar o escoamento e armazenamento de grãos”.

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