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Política

Em defesa da Lava Jato, manifestantes fazem caminhada no Centro

Cerca de 350 pessoas foram do Obelisco até o Ministério Público Federal

Richelieu de Carlo e Anahi Gurgel | 26/03/2017 11:36
Manifestantes durante caminhada na Avenida Afonso Pena. (Foto: Marcos Ermínio)
Manifestantes durante caminhada na Avenida Afonso Pena. (Foto: Marcos Ermínio)

Em defesa da Operação Lava Jato e do direito ao porte de armas, dezenas de pessoas foram à Avenida Afonso Pena, na manhã deste domingo (26), caminhar para mobilizar a população contra a corrupção e o foro privilegiado, além de incentivar a participação popular nos “rumos do País”.

O movimento contou com a participação de 350 manifestantes, de acordo com a Guarda Municipal e organizadores, e foi encabeçado pelos grupos Chega de Impostos, Pátria Livre, Nas Ruas, Fora Corruptos, Instituto Iniciativa e Direita MS.

Uma das coordenadoras da ação, a advogada Miriam Gimenez diz que o objetivo da manifestação é estimular a participação da população nos rumos do País. “Queremos participar com nossa opinião, a população brasileira decidiu que foi contrária ao desarmamento e o governo fez vista grossa”, alega.

Os grupos defendem Projeto de Lei que revoga o estatuto do desarmamento e regulamenta a aquisição, posse, circulação e o porte de armas no Brasil, sob a justificativa: “a população precisa se defender”.

O movimento de hoje visa reivindicar também a continuidade da Operação Lava Jato, que, segundo Miriam, “colocou na vitrine várias falcatruas que a gente já sabia que existia”.

“Hoje existe uma ilegitimidade no Congresso Nacional. Sinto que estamos fazendo uma gradual conscientização do povo. As pessoas estão mais atentas, se interessando mais de política e se inteirando mais da situação social e econômica do País”, ressalta o empresário Djalma Kerpe, 58 anos.

"Queremos estimular a participação da população nos rumos do País", diz a advogada Miriam Gimenez. (Foto: Marcos Ermínio)
"Queremos estimular a participação da população nos rumos do País", diz a advogada Miriam Gimenez. (Foto: Marcos Ermínio)

Aos 78 anos, a pensionista Terezinha Cunha Garcia, faz coro ao movimento e destaca a importância da participação dos idosos nestas manifestações. “Estou participando porque nunca presenciei em minha vida tanto absurdo de desrespeito político e corrupção que não acaba nunca”.

“Acho muito importante a presença de idosos para estimular os jovens. Que têm pouca educação moral e cívica. Faço questão de votar até hoje”, prossegue Terezinha. Havia presença jovem no movimento, como a designer de interiores Raiza Escobar Mariank, de 23 anos, que estava com uma camisa ilustrada com foto do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Raiza se diz a favor do projeto Escola Sem Partido e do armamento da população civil brasileira. “Após o estatuto do desarmamento, aumentaram os números de homicídios”, justifica.

Terezinha Cunha Garcia participou para estimular os jovens a irem às ruas. (Foto: Marcos Ermínio)
Terezinha Cunha Garcia participou para estimular os jovens a irem às ruas. (Foto: Marcos Ermínio)
Raiza Escobar Mariank, 23 anos, com a camisa do deputado federal Jair Bolsonaro. (Foto: Marcos Ermínio
Raiza Escobar Mariank, 23 anos, com a camisa do deputado federal Jair Bolsonaro. (Foto: Marcos Ermínio
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