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Política

Em dia de votação decisiva, 40 PMs reforçam segurança da Assembleia

Polícia Legislativa e PM estão espalhadas pelo saguão, auditório, entrada e estacionamento da Casa de Leis

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 10/12/2019 10:30
Cavalaria da PM circula pelo estacionamento da Assembleia (Foto: Leonardo Rocha)
Cavalaria da PM circula pelo estacionamento da Assembleia (Foto: Leonardo Rocha)

A Assembleia Legislativa ganhou reforço na segurança nesta terça-feira (10), dia para qual está pautada a votação da segunda reforma da Previdência dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul em dois anos.

Apesar de todo o efetivo da Polícia Legislativa e de policiais militares estarem espalhados pelo saguão, auditório, entrada e estacionamento da Casa de Leis, não há protesto ou manifestantes à vista. A plateia do plenário está vazia.

Na segurança, são ao todo 22 homens da Polícia Legislativa e quase 20 da PM, sendo pelo menos 7 da cavalaria.

O chefe da segurança da Assembleia, Amauri Braga de Oliveira, explicou que chamou todos o efetivo da segurança para trabalhar pela manhã. "Vasculhamos as redes sociais e outras fontes. Não temos notícia de protesto, mas como temos um projeto importante, pedi para todos virem de manhã, por precaução mesmo". 

Trâmite - Em sessão extraordinária na tarde de ontem, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) aprovou com 20 emendas o texto da reforma proposta pelo Governo de Mato Grosso do Sul. Das 26 modificações propostas para o projeto do Executivo por parlamentares e representantes de magistrados, membros do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e do TCE (Tribunal de Contas) e Defensoria Pública, quatro foram rejeitadas e duas suprimidas.

A expectativa dos deputados é concluir a análise da proposta em plenário e aprová-la até quinta-feira (12).

Integrantes da Polícia Legislativa espalhados pelo saguão (Foto: Leonardo Rocha)
Integrantes da Polícia Legislativa espalhados pelo saguão (Foto: Leonardo Rocha)
Policiais militares reforçam fiscalização da entrada (Foto: Leonardo Rocha)
Policiais militares reforçam fiscalização da entrada (Foto: Leonardo Rocha)

Experiência – Em novembro de 2017, quando deputados votaram a primeira reforma enviada pelo governo, trabalhadora lotaram a Assembleia em protesto.

Mesmo com o Batalhão de Choque da Polícia Militar enviado para impedir o acesso dos manifestantes na sede do Legislativo, a porta de vidro da entrada foi quebrada e o prédio invadido. Policiais tentaram impedir usando bomba de efeito moral e cassetetes, mas não conseguiram.

Tropa de choque da PM na frente da Assembleia durante o protesto em 2017 (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Tropa de choque da PM na frente da Assembleia durante o protesto em 2017 (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
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