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Política

Ensino público precário exclui futuro das crianças, dizTrad

Eduardo Penedo | 19/08/2014 20:37

O deputado federal Fábio Trad (PMDB-MS) está preocupado sobre os rumos que a Educação no Brasil está tomando com falta de qualidade do ensino Publico no país. “Ao subtrair de crianças e adolescentes, o acesso ao conhecimento e à formação humana que lhes assegurariam o direito fundamental à liberdade de construir seu próprio destino, o ensino público precário lhes rouba o presente e os exclui do futuro”, afirmou o parlamentar sul-mato-grossense.
Para o parlamentar, a educação é fonte essencial de cidadania e fundamento decisivo na consolidação de sociedades democráticas. Contudo, considera que a formação pela aquisição de valores transcendentes e de conhecimento, garantida a todos como instrumento de liberdade individual e de redução das desigualdades, não pode ser manipulada pela pasteurização de fórmulas ditas “alternativas” ou, menos ainda, pelos artifícios estatísticos, que às vezes só confirmam a tragédia de escolas cheias de mentes vazias.

Embora as estatísticas mostrem que o Brasil está muito próximo da efetiva universalização do ensino fundamental, enquanto avança na democratização do ensino médio, Fábio Trad entende que não só nos grotões ou nas periferias degradadas do País, mas em algumas áreas economicamente desenvolvidas, o ensino fundamental público está comprometido.

“Nessas áreas, a deterioração da rede física escolar, a vergonhosa falta de material didático básico, e até mesmo a ausência bancos, giz e quadro-negro, se juntam a graves e crônicas deficiências na formação de professores, desmotivados e mal remunerados, para instalar o insidioso processo que, desgraçadamente, sacrifica boa parte de uma geração. E compromete o futuro do Brasil como nação”, afirmou Fábio Trad.

Essas graves distorções e precariedades, especialmente na educação fundamental e no ensino médio, na opinião dele, comprometem a efetiva democratização de oportunidades, ao estabelecer verdadeira e perversa apartação social em momento decisivo para a formação da própria personalidade, para a sedimentação da cidadania. “A propósito, aliás, alguém já disse que um país de apartações sociais, de exclusões ‘calcificadas’ por privilégios, jamais pode ser uma Nação – no máximo um ajuntamento”, citou.

Seria irresponsabilidade, segundo Fábio, falar de caos ou catástrofe do ensino fundamental e médio do Brasil, pois há muitos avanços a comemorar, classificando-os, porém, como obrigação dos governos e das elites. “O objetivo único, aqui, é alertar para que os números vistosos e os discursos edulcorados não camuflem a realidade da educação fundamental e média do Brasil que, no seu conjunto, ainda está longe de cumprir a sua primordial função social, que é a de sedimentar, com conhecimento e formação ética e humana, as bases da cidadania que sonhamos ser”, finalizou.

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