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Política

Escolas municipais e privadas poderão adotar detectores de metais

Kleber Clajus | 05/08/2014 14:34
Carlão propôs medida que, quando sancionada, deve entrar em vigor em 180 dias (Foto: Marcelo Calazans)
Carlão propôs medida que, quando sancionada, deve entrar em vigor em 180 dias (Foto: Marcelo Calazans)

Na retomada dos trabalhos legislativos, nesta terça-feira (5), os vereadores de Campo Grande aprovaram projeto de lei que prevê instalação de detectores de metais no acesso de escolas municipais e da rede particular com mais de 500 alunos. A medida visa reduzir casos de violência nas unidades de ensino e, quando sancionada pelo prefeito, terá até 180 dias ou início do ano letivo para ser colocada em vigor.

De autoria do vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), a adoção do sistema pode variar de R$ 17 mil a R$ 94 mil, sendo os valores relativos a cotação de faixas detectoras de metais ou portas giratórias, respectivamente.

“Nas escolas não temos hoje equipamento de segurança e pessoal. A ideia inicial é implantar o detector pelas escolas de educação integral e que este não seja mais um projeto aprovado, que fica parado”, comentou Carlão.

Para a presidente da Comissão Permanente de Educação e Desporto, Carla Stephanini (PMDB), são tragédias escolares que acabam motivando leis que, a princípio, geram controvérsias. Contudo, a iniciativa para que possa vigorar dependerá não apenas de sanção do prefeito, mas também de previsão orçamentária para se concretizar.

Já Rose Modesto (PSDB) julga ser importante o reforço com os detectores de metal para garantir segurança aos alunos, professores e funcionários.

Outros projetos – Ainda na sessão de hoje foram aprovados a criação do Programa “Pescado para Todos”, de Gilmar da Cruz (PRB) e Paulo Siufi (PMDB), que incentiva o uso de peixe da merenda escolar.

Em regime de urgência, também houve apoio a declaração de utilidade pública do OSCG (Observatório Social de Campo Grande). A proposta foi apresentada por João Rocha (PSDB).

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