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Política

Estado corre risco de quebrar, diz Reinaldo sobre crise do gás em MS

Reunião com presidente da estatal amanhã (10) será para discutir queda de arrecadação

Mayara Bueno e Richelieu de Carlo | 09/03/2017 10:37
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Richelieu de Carlo).
Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). (Foto: Richelieu de Carlo).

Com Mato Grosso do Sul estimando perder R$ 700 milhões de arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás natural, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a dizer que o Estado corre o “risco iminente” de quebrar e que irá até as últimas consequências para evitar. Na sexta-feira (10), o chefe do Executivo Estadual vai a São Paulo (SP) para uma reunião com o presidente da estatal, Pedro Parente.

“O risco (de quebrar) é iminente se a Petrobras não mudar a política sobre o gás”, afirmou o governador nesta quinta-feira (9), durante evento sobre assistência social. Para Reinaldo, a Petrobras precisa rever a política adotada desde o começo do ano de não bombear gás boliviano, o que prejudicou a arrecadação de MS. “Vamos até as últimas consequências para mostrar a eles”.

Com “farta” documentação, Reinaldo vai a São Paulo (SP), junto com os presidentes da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), e da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, tentar mostrar a situação de Mato Grosso do Sul. “Mostrar que eles estão ajudando as já combalidas finanças estaduais a trazer mais problemas”.

Ainda segundo Reinaldo, a projeção de perdas é chega próximo dos R$ 700 milhões. “E você não constrói uma receita desta de um dia para noite”.

O Estado passou de uma realidade de arrecadação com a importação do gás natural de 18,18% do total de ICMS, em 2014, para 5,67% em 2017, o que deu início à crise no setor. Em 2015, esse percentual caiu para 16,60% e e 11,51% em 2016.

Bancada - Conforme o coordenador da bancada federal de MS, senador Waldemir Moka (PMDB), que participará da reunião, há preocupação "muito grande" em relação à queda da arrecadação do ICMS do gás.

A intenção é mostrar o prejuízo do Estado e a expectativa é sair com um "resultado favorável", já que, segundo o parlamentar, a estatal já paga cerca de R$ 14 milhões por metro cúbico do gás boliviano. "Não faz sentido paga e não bombear. Além disso, o gás do pré-sal sai mais caro. É prejudicial para MS e população não só do Estado".

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