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Política

Governador diz ser contra Marcha da Maconha e a favor da LGBTS

Fabiano Arruda e Ítalo Milhomem | 17/06/2011 17:31
Puccinelli também disse que PM saberá "o que fazer", caso haja excessos no movimento. (Foto: Marcelo Victor)
Puccinelli também disse que PM saberá "o que fazer", caso haja excessos no movimento. (Foto: Marcelo Victor)

O governador André Puccinelli (PMDB) disse, em entrevista na Assembleia Legislativa nesta sexta-feira, que é contra a Marcha da Maconha, idealizada em estados como São Paulo e Distrito Federal.

“Como médico, a maconha provoca degeneração dos neurônios. Não se pode confundir liberdade com libertinagem”, pregou.

“Sou contra a marcha da maconha, do óxi, da cocaína. Mas votaria pela marcha da liberdade LGBTS (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Simpatizantes)”, pontuou o governador.

Puccinelli também falou sobre a atuação da Polícia Militar durante a manifestação. Defendeu que não pode haver excessos nem infrações à lei e que, caso a corporação tenha de intervir, “sabe o que fazer”.

Nesta semana, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) entenderam que a proibição das marchas que querem discutir a legalização da maconha no País configura violação do direito de liberdade de expressão.

Do lado contrário, autoridades afirmam que os movimentos fazem apologia ao crime.

Marcha - Amanhã, em Campo Grande, ocorre a Marcha da Liberdade na Praça Ary Coelho. A concentração está prevista para as 9 horas. O movimento surgiu como Marcha da Maconha em São Paulo e no Distrito Federal ganhou outro nome no País e em Mato Grosso do Sul terá várias bandeiras neste sábado.

Nesta semana, durante sessão na Câmara da Capital, organizadores do movimento afirmaram que não está previsto manifesto a favor ou contra o uso, a liberação ou a descriminalização da maconha.

Entidades que organizam o manifesto garantem que o ato é apartidário e listam como motivos para a passeata a luta por políticas culturais, contra a homofobia, pela demarcação de terras indígenas e até por questões pontuais, como a revitalização do centro da cidade.

Os manifestantes também esperam alerta a sociedade sobre o desmatamento do cerrado e das florestas.

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