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Política

Governador e primeiro escalão tomam posse nesta terça-feira a partir das 15h

Cerimônia que empossa Reinaldo Azambuja ocorre na Assembleia Legislativa, depois será a vez da posse dos secretários, às 17h.

Izabela Sanchez | 01/01/2019 10:57
Há pouco, Assembleia Legislativa ainda estava sem movimentação. (Foto: Paulo Francis)
Há pouco, Assembleia Legislativa ainda estava sem movimentação. (Foto: Paulo Francis)

Reeleito com 52,35% dos votos válidos em 55 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) toma posse nesta terça-feira (1º) para mais 4 anos à frente do Executivo estadual.

A quatro horas da cerimonia, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que receberá a solenidade à partir das 15h, exibe estranha tranquilidade e nenhuma movimentação. A reportagem esteve no local por volta das 10h, onde os preparativos ainda não começaram.

Reinaldo será empossado junto com o vice, Murilo Zauith (DEM), em cerimonia fechada, com acesso restrito, apenas para convidados. Pouco antes da ocasião, às 14h, o governador concede coletiva de imprensa.

Às 17h, será a posse do primeiro escalão, o time de secretários do Executivo. O evento será no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo, para cerca de mil pessoas.

No local, a equipe de segurança do governador aguarda a chegada do policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), para iniciar rastreamento dos dois pontos de solenidade hoje.

Por questões estratégicas, não foi divulgada a quantidade de homens que estarão envolvidos no esquema de segurança no momento da posse.

A informação é que os preparativos para as duas solenidades devem começar só após às 12 horas.

Reeleição – Ao vencer a eleição,  o governador ressaltou o legado do trabalho, em especial a gestão da crise econômica. O resultado, afirmou, é fruto de três anos e dez meses do primeiro mandato. Além de ressaltar as “medidas duras” que teve de tomar, enfatizou, após concluir o atual mandato, que vai “trabalhar dobrado” na nova gestão em 2019, para a qual prevê mudanças que visem a “enxugar a máquina”.

Reinaldo afirma que o Estado está no limite dos gastos com pessoal, previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), por isso pretende “apertar os cintos” e reduzir as despesas, apesar de ainda não comentar de que forma será feita. Uma das primeiras medidas será a diminuição de 10 para 9 pastas, com a extinção da Secretaria de Cultura e Cidadania, que voltou a ser fundação.

Secretários - Um dos membros da equipe que assume hoje com o desafio de enxugamento é o novo responsável pela Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), Felipe Matos, que declarou ter como missão “reduzir ainda mais os gastos e despesas da máquina pública”. Felipe é um dos novatos, junto, por exemplo, com Geraldo Rezende (PSDB), que vai ocupar a pasta da Saúde.

Também houve mudanças na SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), que terá à frente o ex-diretor presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Roberto Hashioka.

O governador pontuou que as trocas “não mexeram em time que considera vencedor”. Ele mantém, por exemplo, Eduardo Corrêa Riedel no comando da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica). Com os novos gestores, espera oxigenar a gestão, ao mesmo tempo em que reforça sua articulação com segmentos da sociedade e prefeituras. Ao todo, 13 secretários serão empossados nesta terça-feira.

Vereadores – Além do Executivo estadual, o Legislativo do município também tem solenidade marcada para o primeiro dia do ano. Hoje ocorre a posse da mesa diretora, eleita para o biênio 2019/2020. A cerimônia será às 14h na Câmara Municipal, realizada no Plenarinho.

A solenidade terá a presença do prefeito Marquinhos Trad (PSD) que em seguida acompanha a posse do governador.

A mesa diretora foi eleita em 5 de abril de 2018, com 28 votos favoráveis e um voto contrário.

Atual presidente, o vereador João Rocha (PSDB) segue no comando da Casa de Leis. A mesa diretora também é composta por Derly dos Reis de Oliveira, o Cazuza (Progressistas, 1º vice-presidente); Eduardo Romero (Rede, 2º vice-presidente); Ademir Santana (PDT, 3º vice-presidente); Carlos Augusto Borges (o Carlão, do PSB, 1º secretário); Gilmar da Cruz (PRB, 2º secretário); e Epaminondas Vicente Silva Neto (o Papy, do SD, 3º secretário).

No Palácio Popular da Cultura será a posse dos secretários de Estado.
No Palácio Popular da Cultura será a posse dos secretários de Estado.
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