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Política

Governo exonera dois envolvidos na Lama Asfáltica

Decisão teve como base relatório final da comissão processante

Tainá Jara | 22/05/2020 17:30
Beto Mariano, de camisa listrada, deixa o Centro de Triagem em maio de 2019 (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Beto Mariano, de camisa listrada, deixa o Centro de Triagem em maio de 2019 (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

A Controladoria-Geral do Estado acatou parcialmente relatório final da comissão processante e demitiu dois fiscais de obras da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) envolvidos na Lama Asfáltica. As demissões de Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, e Donizete Rodrigues da Silveira foram publicadas na edição desta sexta-feira do Diário Oficial do Estado.

O parecer assinado pelo controlador Carlos Eduardo Girão de Arruda alegou violação aos deveres funcionais, com faltas disciplinares gravíssimas, por parte dos servidores.

Mariano foi demitido em agosto do ano passado, juntamente com o servidor Fausto Carneiro da Costa, por irregularidades na pavimentação da MS-430. Conforme o Portal da Transparência do Governo do Estado, o ex-servidor chegou a receber R$ 30,5 mil de salário mesmo com as implicações judiciais.

O MPF (Ministério Público Federal) acusou Beto Mariano de integrar esquema de laranjas para encobrir os desvios públicos. Ele chegou a ser preso em 2015 e liberado em maio deste ano.

Já Fausto Carneiro foi acusado de integrar os núcleos “Proteco” e “Agesul” da organização criminosa formada por entes públicos e empresários, criada para desviar recursos de obras. Ainda não houve publicações relativas a Fausto, que deveria perder a aposentadoria.

Os dois foram readmitidos no cargo depois de decisão da Justiça de novembro do ano passado.

Donizete também foi apontado como um dos responsáveis por medições falsas que favoreceram o superfaturamento de obras nas rodovias MS-270, MS-444 e MS-473.


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