ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 24º

Política

“Governo tem que ser parceiro da população”, diz Riedel sobre projetos

Reinaldo pediu à Assembleia abertura de novo Refis e programa para custear conta de luz de famílias carentes

Adriel Mattos | 08/12/2021 15:56
Riedel acompanhou governador na entrega dos projetos. (Foto: Divulgação/Subcom-MS)
Riedel acompanhou governador na entrega dos projetos. (Foto: Divulgação/Subcom-MS)

Em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, o pacote de projetos do Refis (Programa de Recuperação de Créditos Fiscais) e do programa Energia Social é fundamental para alavancar a retomada da economia com a iminência do fim da pandemia de covid-19, na avaliação do secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel.

“Neste momento de dificuldade, o governo tem que ser parceiro da população”, avaliou.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) explicou que o Energia Social vai custear integralmente as contas de energia elétrica de 141 mil famílias de baixa renda.

“No Brasil, o momento da pandemia empobreceu uma camada de pessoas e, por isso, temos um olhar para essa questão social. Por isso, estamos lançando um novo programa chamado ‘Energia Social: conta de luz zero’. Pedimos autorização da Assembleia para isentar a conta de 141 mil famílias que estão no CadÚnico e consomem até 220 kWh por mês. O Estado vai bancar essas contas, a energia e os tributos também, tanto os federais quanto a taxa de iluminação pública”, detalhou.

Pela proposta, o governo vai bancar por 14 meses as contas de até 220 kilowatts das famílias sul-mato-grossenses inscritas no CadÚnico (Cadastro Único de Programas Social) e no programa Tarifa Social, do governo federal. Caso algum dos moradores faça tratamento médico com aparelho ligado à rede, o teto de consumo sobe para 530 kWh.

A ideia é que o programa se estenda até janeiro de 2023, mas o governo pode prorrogar a medida por mais um ano e dois meses. O impacto no orçamento será de R$ 12 milhões ao mês.

Refis – O Refis dará oportunidade para os contribuintes quitarem multas e débitos com vários órgãos públicos. Dívidas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) estão nessa lista.

Também poderão ser renegociados débitos do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos) e relacionados ao licenciamento para motocicletas de até 162 cilindradas e de veículos que devem até R$ 2 mil, do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul), Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) e Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor).

As mesmas regras deverão ser aplicadas aos créditos tributários do Simples Nacional; às penalidades por descumprimento de obrigações acessórias; e o aos saldos remanescentes de créditos tributários objeto de parcelamento anterior, rompido ou em curso, inclusive, de Refis anteriores.

Outros dois projetos entregues são relativos à Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), sendo que um trata de mudanças no Código Tributário Estadual e outro traz modificações no Proape (Programa de Avanços na Pecuária de MS).

Tramitação – A Assembleia fará sessões extraordinárias para votar todas as matérias a tempo do recesso de fim de ano, que começa na próxima semana. O governo pediu urgência na votação.

“Temos seis sessões até o final do ano. Já transformamos as seis em pelo menos 12, em função de fazer uma ordinária e uma extraordinária. E estamos atentos. Não podemos deixar de aprovar projetos de alcance social desses”, pontuou o presidente Paulo Corrêa (PSDB).

Nos siga no Google Notícias