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Política

Gráfica perde mercado para redes sociais e prevê retração de 30%

“O avanço da Internet limitou um pouco o uso de materiais impressos nas eleições”, afirma presidente do Sindigraf/MS

Aline dos Santos | 07/08/2018 08:17
"Apesar disso, ainda teremos algum lucro", diz  presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, Julião Gaúna.
"Apesar disso, ainda teremos algum lucro", diz presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, Julião Gaúna.

Com a campanha mais curta e uso das mídias sociais, as Eleições 2018 não animam as indústrias gráficas de Mato Grosso do Sul. A estimativa do presidente do Sindigraf/MS (Sindicato das Indústrias Gráficas de Mato Grosso do Sul) e Abigraf/MS (Associação Brasileira da Indústria Gráfica no Estado), Julião Flaves Gaúna, é que as divulgações dos candidatos por meios de produtos gráficos tenham redução de 30%.

“Apesar disso, ainda teremos algum lucro, pois, mesmo em volume inferior, os candidatos não deixarão de fazer materiais impressos, como folders, praguinhas (adesivos de papel), santinhos, cartazes e informativos com os currículos”, afirma.

A campanha eleitoral dura apenas 45 dias e a legislação eleitoral impede o uso de cavaletes com foto e número dos candidatos. “Essa proibição aliada ao uso das mídias sociais afeta em cheio o nosso faturamento, mas não podemos reclamar, pois se trata de um reflexo dos tempos modernos. O avanço da Internet limitou um pouco o uso de materiais impressos nas eleições, mas estamos nos adaptando a essa nova realidade”, diz Gaúna.

No entanto, Julião Gaúna pontua que o material impresso ainda é a forma mais produtiva e direta para os candidatos se comunicarem com as grandes massas. Neste ano, o eleitor vai votar para presidente, senador, governador, deputado federal e deputado estadual.

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