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Política

Grupo quer criar colégio de líderes e limitar reeleição na presidência da Câmara

Parlamentares já discutiam a questão antes da posse e agora, efetivamente na Câmara Municipal, vão intensificar o debate

Nyelder Rodrigues | 04/01/2021 15:12
Vereadores junto ao prefeito e à vice durante a posse, dia 1º (Foto: Ascom/CMCG)
Vereadores junto ao prefeito e à vice durante a posse, dia 1º (Foto: Ascom/CMCG)

Um grupo formado por diversos novos vereadores - alguns deles são André Fonseca (Rede), Marcos Tabosa (PDT), Alírio Villasanti (PSL), Camila Jara (PT) e Tiago Vargas (PSD) - em Campo Grande já iniciou conversas que devem se intensificar agora que estão empossados, propondo mudanças no funcionamento da Câmara Municipal.

De acordo com o apurado pela reportagem, os parlamentares querem colocar em pauta já nesse início de ano situações que, na visão deles, vão tornar a gestão do local mais democrática e participativa, assim a melhorando.

Uma das propostas é a criação de um colégio de líderes, que vai reunir os 'cabeças' de cada bancada para, previamente ao debate em plenário ou nas comissões, discutir assuntos de maior relevância que vão para votação na Casa, da mesma forma como já acontece na Câmara Federal e no Senado.

Outra iniciativa que o grupo pretende tomar é iniciar uma debate sobre a limitação de mandatos para presidente da Câmara Municipal de Campo Grande. Para isso, será necessário alterar o regimento interno da Casa, fixando a limitação a ser definida. Inicialmente, a ideia é impedir reeleições para o cargo.

Hoje, as reeleições para a mesa diretora da Câmara são ilimitadas e cada mandato à frente dessas cadeiras tem dois anos. Dos sete ocupantes de cargo na mesa, apenas dois são da nova leva de parlamentares municipais - Edu Miranda (Patri), terceiro vice-presidente, e Ronilço Guerreiro (Pode), terceiro secretário.

Mesa diretora da Câmara Municipal até 2022 (Foto: Ascom/CMCG)
Mesa diretora da Câmara Municipal até 2022 (Foto: Ascom/CMCG)

Completam a atual mesa diretora o presidente Carlão (PSB), o primeiro vice Loester Nunes (MDB), o segundo vice Roberto Santana, conhecido como Betinho (Republicanos), o primeiro secretário Delei Pinheiro (PSD) e o segundo secretário Epaminondas Silva Neto, popularmente chamado de Papy (Solidariedade).

Dos 29 vereadores da Casa, 15 são novos - 11 foram reeleitos e outros três já tiveram passagem e retornam agora, após período sem mandato. Com tantos novos nomes, as chances de novas ideias prosperarem na Câmara é considerada alta.

A sessão inaugural da nova legislatura em Campo Grande, que vai de 2021 até 2024, acontece no dia 18 de fevereiro. É a partir dali também que serão definidos os novos integrantes das comissões permanentes da Casa. Ao todo, são 20 comissões, sendo a de Legislação, Justiça e Redação Final a mais importante.

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