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Política

Jacini manda corregedoria acompanhar investigação

Redação | 18/03/2009 07:15

O secretário Wantuir Jacini (Justiça e Segurança Pública) solicitou o acompanhamento das Corregedorias de Polícia Civil e Militar na apuração dos crimes de estelionato envolvendo suposta venda de casas populares do governo do Estado.

Conforme declaração do preso Ademar Pereira Mariano, os criminosos usavam o nome do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) na promessa de aquisição de casas próprias, com o objetivo de prejudicar o congressista nas eleições internas do PT.

A Dedfaz (Delegacia Especializada de Defraudações e Repressão a Crimes Fazendários) investiga o caso. Ademar, que é um dos indiciados, citou a participação de parlamentares, policiais civis, militares e servidores da Sejusp no esquema.

Conforme a assessoria de imprensa do governo do Estado, a atuação das corregedorias acontece em paralelo ao inquérito policial, iniciado no dia 21 de janeiro. Jacini afirma que serão alocados todos os recursos disponíveis na apuração do caso.

"Se ele (Ademar) fez estas declarações achando que irá tumultuar o inquérito e atrasá-lo, está enganado. O inquérito e as investigações continuam com mais força para elucidar todos os fatos", afirmou o secretário à própria assessoria.

Ademar foi preso na segunda-feira (16) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-262, em Terenos, portando documentos falsos.

Contra ele já constava um mandado de prisão em aberto pela participação em um esquema de venda de casas populares, denunciado no ano passado pelo secretário de Habitação, Carlos Marun.

Ainda de acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública, nenhum outro depoimento até agora faz alusão a qualquer político ou servidor do Estado.

"O 'modus operandi´, uma das características principais do estelionatário, é iludir a boa-fé. Em situação como esta, de prisão, buscam diminuir e lançar dúvidas sobre o trabalho da polícia, desqualificando todo o inquérito. Tudo será rigorosamente investigado, e o trabalho continuará com extrema dedicação", disse.

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