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Política

Justiça nega novo salvo-conduto de Ronan para viajar do Pará a MS

Assessor de ex-prefeito aguarda em regime fechado transferência para semi aberto

Mayara Bueno | 08/09/2017 11:35

Preso em regime fechado no Pará, Ronan Edson Feitosa de Lima, condenado no golpe do cheque branco, pediu à Justiça salvo-conduto para ser transferido para Campo Grande. Mas, novamente, teve o pedido rejeitado.

Junto com o ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, Ronan foi condenado na operação Adna, realizada em 2014 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

No caso dele, a sentença foi de quatro anos, seis meses e 21 dias em regime semi aberto . Ocorre que, antes da condenação, ele foi preso em Belém, onde permanece desde então, aguardando transferência para capital sul-mato-grossense.

Em 14 de agosto, a defesa protocolou no processo a solicitação para que ele consiga salvo-conduto até o o Centro Agroindustrial da Gameleira, em Campo Grande, para cumprir sua pena em regime semi-aberto.

Até então, um ofício da Polinter (Delegacia Especializada Polinter e Capturas) determinava providências necessárias para a transferência de Feitosa. Em maio, foi pedido à Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) o pagamento de diárias para os policiais e compra de passagens aéreas para efetivar a mudança.

Em virtude do impasse, já que a liberação e transferência ainda não foram feitas, a defesa pediu o salvo-conduto, dizendo que a família possui condições para arcar ela mesma a passagem de Feitosa.

A Justiça, no entanto, negou a solicitação, afirmando que já adotou as providências necessárias para a transferência, mas não diz quando.

Caso - Um dos investigados na operação Adna, realizada em 2014 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Ronan foi preso em 20 de setembro de 2016 pela PM (Polícia Militar) em Tracuateua, cidade do Pará localizada a 2.822 km de Campo Grande. O motivo da prisão foi foi porque a Justiça de MS não conseguia localizar Ronan, então réu por lavagem de dinheiro.

No último dia 24 de maio, ele foi condenado pelo TJ/MS. Já o ex-prefeito foi condenado a oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Olarte, que é monitorado por tornozeleira eletrônica, aguarda recurso em liberdade.

O nome Adna é alusivo à congregação fundada por Olarte: Assembleia de Deus Nova Aliança. Folhas de cheque “emprestadas” de fiéis da igreja foram trocadas por dinheiro com agiotas.

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