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Política

Kayatt nega que Uemura tenha relação com a prefeitura

Redação | 07/07/2009 13:00

O prefeito de Ponta Porã, Flávio Kayatt (PSDB), negou há pouco que o empresário Sizuo Uemura, preso pela operação Owari, da Polícia Federal, preste serviços ou tenha qualquer relação com a administração municipal.

A Polícia Federal prendeu nesta manhã várias autoridades de Dourados, Naviraí, Campo Grande e Ponta Porã, entre elas o vice-prefeito da cidade, Eduardo Campos (DEM), sua esposa, Paula, que é secretária jurídica e o empresário Gilmar Carbori, que presta serviços de transporte escolar na cidade.

A PF descobriu a atuação de uma organização criminosa que tinha vantagens com prefeituras explorando serviços públicos sem processo licitatório. Para isso, funcionários públicos eram corrompidos.

Entretanto, Kayatt explica que as licitações feitas em Ponta Porã são feitas por meio de pregão, de forma clara, e que a prefeitura não tem envolvimento com o esquema.

"Nossas contas são transparentes e abertas, qualquer órgão fiscalizador pode ter acesso e verificar a legalidade de tudo que é feito em Ponta Porã. O empresário Sizuo Uemura não presta serviços à prefeitura e não entendo porque a administração da nossa cidade foi envolvida nisso", declarou o prefeito, em contato com o Campo Grande News.

Kayatt não soube afirmar com certeza, mas as primeiras informações dão conta de que Eduardo Campos presta serviços jurídicos particulares à família Uemura em Ponta Porã.

O prefeito, porém, faz questão de ressaltar que este tipo de relação não envolve a administração municipal. Kayatt também acredita na inocência de seu vice.

"Acredito na inocência dele, tenho certeza que ele vai provar que não tem envolvimento nenhum com essa história e estou preocupado com este momento difícil que ele está passando. Não gostaria de ver nenhum companheiro meu passando por isso", disse o prefeito.

Quanto ao empresário Gilmar Carbori, um dos seis que prestam serviço de transporte escolar na cidade, Kayatt afirma que ele já prestava serviços à prefeitura antes de sua administração.

"As licitações de dois anos para cá estão todas nos nossos sites. Está tudo à disposição para conferência. Vamos sair mais fortes deste processo, os órgãos fiscalizadores vão confirmar o que já é sabido, que sempre pautamos nossas ações na seriedade e na transparência", finalizou.

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