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Política

Lei das contratações gera polêmica e Jerson deve se reunir com Puccinelli

Wendell Reis | 01/12/2011 14:00
Oposição apresentou emenda contra projeto e Jerson e Mochi vão consultar o governador(Foto: Giuliano Lopes/Divulgação/ALMS)
Oposição apresentou emenda contra projeto e Jerson e Mochi vão consultar o governador(Foto: Giuliano Lopes/Divulgação/ALMS)

O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), acompanhado do líder do Governo na Casa, Junior Mochi (PMDB), deve se reunir com o governador André Puccinelli (PMDB) na tarde desta quinta-feira (1°) para resolver a polêmica envolvendo o projeto do Poder Executivo que garante a contratação de servidores temporários.

O deputado Paulo Duarte (PT) apresentou uma emenda ao projeto suprimindo o inciso IX, que tem a seguinte redação: “Atendimento a outras situações de emergência que exijam a pronta atuação da Administração”. Ele alega que o artigo da uma carta branca para as contratações, chamando o projeto de “liberou geral”.

Duarte confidenciou que encontrou o governador no aeroporto e falou sobre a emenda, mas Puccinelli teria olhado “profundamente” em seus olhos e ficado quieto. “Se não há problemas, tira a concentração do poder das mãos do governador”.

O deputado Zé Teixeira (DEM) passava pelo local quando Paulo Duarte fazia a solicitação e declarou que a lei deve ser aprovada, pois “existe muitos efetivos que nem trabalham, só enrolam”. Paulo Duarte rebateu, alegando que a lei deveria ser chamada de Tim Maia, por conta do “Vale Tudo”.

Servidores da Iagro estiveram na Assembleia nesta quinta-feira para

solicitar aos deputados Marquinhos Trad (PMDB) e Paulo Duarte (PT) que votem contra o projeto na segunda votação. Eles alegam que as contratações não deveriam ser autorizadas, principalmente em funções típicas de Estado, como a de fiscal.

O projeto considera de necessidade temporária de interesse público, entre outros itens, a situações de calamidade pública e emergências em saúde pública e ambientais. Na manhã desta quinta-feira o governador afirmou que a medida é para prevenir todo e qualquer tipo de alteração da normalidade, lembrando que a contratação tem prazo para começar e terminar.

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