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Política

Limitação na Santa Casa não vai sobrecarregar UPAs, diz prefeito

A partir de hoje, hospital só atenderá paciente encaminhado pela Central de Regulação

Mayara Bueno e Richelieu de Carlo | 10/02/2017 11:29
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Alberto Dias/Arquivo)
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Alberto Dias/Arquivo)

A restrição de atendimento do pronto-socorro da Santa Casa de Campo Grande não vai sobrecarregar as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), garantiu o prefeito Marquinhos Trad (PSD), nesta sexta-feira (10).

Conforme determinação, a partir de hoje, a instituição de saúde só atenderá pacientes regulados, deixando de fora quem procura atendimento por conta própria, a chamada demanda espontânea.

A medida foi pedida pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), como forma de evitar que o excesso de demanda aumente o déficit mensal de repasse do SUS (Sistema Único de Saúde) à Santa Casa.

Com isso, os pacientes devem primeiro ir a um posto de saúde, por exemplo, para somente depois, em caso de necessidade, ser encaminhado por um médico ao hospital. A situação poderia lotar ainda mais os postos.

Mas, segundo o prefeito, as unidades não ficarão sobrecarregadas, porque será feito um reforço, com aumento da escala de médico, fiscalização e exigência dos funcionários nos postos de trabalho. “A decisão da Sesau não vai sobrecarregar”, garantiu.

Hoje cedo, quando a restrição começou de fato a valer, a Santa Casa informou que são atendidas diariamente 200 pessoas no pronto-socorro, entre pacientes encaminhados pela Central de Regulação e quem vai espontaneamente. Do total, 30% são os não regulados, portanto, o hospital reduzirá este percentual de atendimento.

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