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Política

Márcio Fernandes chora ao deixar PSDB e vai para PTdoB

Redação | 29/09/2009 09:43

O deputado estadual Márcio Fernandes chorou nesta manhã ao anunciar oficialmente sua saída do PSDB. Ele ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa para justificar sua posição.

Ele disse que a decisão "não nasceu agora" e que o processo teve início na inauguração do Trem do Pantanal, em maio último. Segundo ele, desde então começou a se desentender com a senadora Marisa Serrano (PSDB).

De acordo com o parlamentar, a senadora começou a pressioná-lo para que manifestasse se iria apoiar o governador, André Puccinelli (PMDB) nas eleições de 2010 ou se apoiaria ela, caso lançasse candidatura.

Fernandes argumenta que primeiro disse que era cedo para tratar do assunto e depois teria falando que iria "responder com o coração". "Disse que o meu coração dizia para eu apoiar o André, que é meu líder e padrinho político", disse Fernandes.

Após esta declaração, segundo Fernandes, a senadora teria reagido dizendo que "desde já pode tratar se sua desfiliação". O deputado alega que Marisa passou a assediar suas bases eleitorais, por ter interesse em eleger Márcio Monteiro, que é primo da senadora. "Fica claro que a senadora tem que minha permanência no PSDB possa inviabilizar a eleição de seu primo", avaliou Fernandes.

O deputado afirma que ao sair do PSDB resolveu "não pagar para ver" e chorou ao agradecer o apoio dos deputados tucanos Dione Hashioka, Rinaldo Modesto e principalmente Reinaldo Azambuja, "querido e estimado amigo, companheiro incansável pelas peregrinações no interior do Estado e por quem tenho imensurável consideração".

Fernandes anunciou que se filiará ao PTdoB e que provavelmente deve assinar a ficha de filiação amanhã. Ele argumentou que é partido novo, constituído por jovens e que tem forte liderança na Capital, citando o vereador Flávio César, líder do prefeito na Câmara.

Lembrou, ainda, que o suplente Tony Ueno está para entrar na Câmara, com a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que eleva o número de vereadores.

Disse que recebeu convite de vários partidos e conversou com o governador, antes de decidir a filiação, foi apoiado e que espera "ter espaço e liberdade para fazer política".

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