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Política

Ministro da Fazenda diz que União não poderá socorrer finanças estaduais

Nyelder Rodrigues | 07/10/2016 22:05
Reinaldo participou de reunião com Temer para pedir auxílio aos estados (Foto: Divulgação/Presidência)
Reinaldo participou de reunião com Temer para pedir auxílio aos estados (Foto: Divulgação/Presidência)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira (7) que a União não poderá socorrer as finanças dos estados brasileiros, conforme pedido dos governadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que pedem R$ 7 bilhões de auxílio direto, além do Rio de Janeiro, que quer mais R$ 14 bilhões.

Na terça-feira (4), o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), foi um dos chefes de Executivo a participar de encontro com o presidente Michel Temer (PMDB) em Brasília (DF), cobrando ações para atenuar a crise enfrentada pelos estados. Temer prometeu analisar o socorro financeiro.

Entretanto, o presidente afirmou que conversaria antes sobre a questão justamente com Meirelles. A declaração do ministro foi dada durante participação da Câmara de Comércio Brasil-EUA, na capital estado-unidense, Washington.

"Se tentando ajudar os estados nós pudéssemos descumprir as metas fixadas pelo Governo Federal, nós estaríamos prejudicando a confiança, a recuperação da atividade e, em última análise, prejudicando a União, os estados, municípios e empresas", afirma Meirelles, conforme publicado pela Folha de São Paulo.

O jornal também destaca que o ministro, além de cravar que não há espaço para este tipo de auxílio, sugere que para as finanças estaduais se reequilibrarem, é necessário que os estados voltem a arrecadar. "A primeira coisa a fazer é recuperar a economia. Para isso, é importante o Governo Federal cumprir as metas", frisa.

Meirelles comentou sobre a repatriação de capitais que estavam no exterior realizado pelo Governo, questão que está em andamento e já fez com que R$ 6 bilhões fossem arrecadados pelo Brasil. Parte desses recursos será repassada aos estados. "Isso irá ajudá-los [os estados] bastante".

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