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Política

Moka aposta em derrota do governo na votação de veto sobre royalties

Aline dos Santos e Paula Vitorino | 20/12/2012 13:00
Para Moka, Estado deixa de ganhar com adiamento.(Foto: Paula Vitorino)
Para Moka, Estado deixa de ganhar com adiamento.(Foto: Paula Vitorino)

Adiada para fevereiro, a apreciação do veto presidencial ao projeto de royalties do petróleo deve resultar em derrota para o governo. “Esse veto dos royalties cai”, garante o senador Waldemir Moka (PMDB).

Segundo ele, Mato Grosso do Sul não tem prejuízo com o adiamento, mas, em contrapartida, deixa de ganhar. “Royalties é o que você paga da extração do petróleo, que está a sete mil metros de profundidade e a 300 km do litoral de qualquer cidade. Isto é alto-mar. Como se a gente fosse daqui a Bonito”, pondera.

Na ala dos Estados não produtores, Mato Grosso do Sul defende a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff (PT) ao projeto, aprovado pela Câmara Federal, que dá nova partilha dos royalties do pré-sal. Caso isso ocorra, passa a vigorar o texto aprovado pela Câmara, que daria R$ 150 milhões a Mato Grosso do Sul em 2013, dez vezes mais do que a atual legislação prevê.

Os senadores aprovaram regime de urgência para apreciação do veto, mas decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, mandou que o veto seja analisado conforme a ordem cronológica de chegada ao Senado. Ou seja, antes dele, há outros 3.060 vetos em pauta.

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