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Política

Moka comandará comissão que analisa o Orçamento da União

Redação | 05/02/2010 08:28

O deputado federal Waldemir Moka foi indicado pela liderança do PMDB para presidir a mais importante comissão do Congresso Nacional, a de Orçamento.

Ela é responsável por analisar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e o Orçamento Geral da União. A comissão é composta por 63 deputados e 21 senadores.

De acordo com Moka, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, deve fazer a indicação, em plenário, no início de março.

Na prática, ele tem até o dia 5 do mês que vem para oficializar o parlamentar sul-mato-grossense no cargo. O mesmo prazo serve para os líder partidários indicarem todos os membros da comissão.

Moka lembrou que a comissão tem papel decisivo para estados, municípios e até para as estatais, que têm seus orçamentos também definidos por esta comissão mista.

O parlamentar admite que sua indicação pode contribuir para Mato Grosso do Sul, já que o Estado passa a ter maior visibilidade e trânsito a partir de sua efetivação no cargo.

"Nós já tivemos como relatores do Orçamento os senadores Ramez Tebet e Delcídio, é claro que você acaba beneficiando o Estado, porque está na cabeça das articulações, tem um trânsito maior nos ministérios, uma visibilidade maior, é possível inserir nossos municípios em programas importantes", analisou.

Questionado sobre o peso da indicação nas decisões políticas do PMDB, principalmente em um ano eleitoral, Moka disse que Mato Grosso do Sul, por meio de seu mandato, sempre teve o respeito da cúpula nacional do partido.

"Já presidi a comissão de Agricultura, liderei a bancada do PMDB, integrei a Mesa Diretora, então a gente na verdade vai acumulando uma experiência, isso vai te credenciando, o fato de ser lembrado pelo partido e pelo líder me honra muito", afirmou Moka.

Entretanto, o deputado lembra que presidir a mais importante comissão do Congresso "tem seu ônus", principalmente devido à disputa dos estados e municípios por verbas federais.

"Na vida, muito mais importante que os cargos que ocupamos são os encargos que eles representam.

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