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Política

Na corrida pelo voto, candidatos cumprem jornada diária de até 14 horas

Ricardo Campos Jr. | 25/10/2016 17:53
Rose durante caminhada em bairro de Campo Grande (Foto: divulgação)
Rose durante caminhada em bairro de Campo Grande (Foto: divulgação)
Marquinhos durante caminhada no bairro Pioneira em agenda de campanha (Foto: divulgação)
Marquinhos durante caminhada no bairro Pioneira em agenda de campanha (Foto: divulgação)

A cinco dias do segundo turno, candidatos intensificam as rotinas relativas às agendas, muitas vezes sacrificando os horários de descanso para se dividirem entre caminhadas, reuniões políticas e gravação de programas eleitorais. Com a disputa perto de feriado, e levando em conta a projeção de aumentar o índice de brancos e nulos, cada voto ganha mais importância.

Marquinhos Trad (PSD) começa seus compromissos de campanha durante a madrugada e os termina quase à meia-noite. São em média dez compromissos diários que nas últimas semanas se intensificavam aos sábados e domingos.

“No fim de semana a agenda fica ainda mais corrida e chega a dobrar o número de reuniões”, afirma.

Pela manhã, geralmente são caminhadas, entrevistas e compromissos parlamentares na Assembleia Legislativa. Durante a tarde, geralmente são gravados os materiais para serem exibidos na televisão e no rádio.

Quando a noite cai, Marquinhos volta o olhar à população e percorre os bairros da cidade, correndo atrás de eleitores de segunda a segunda. Desde que começou a campanha, não tirou um dia sequer de folga, segundo afirma a assessoria.

Rose Modesto (PSDB) começa geralmente 7h30 seus compromissos de campanha e para às 23h, em uma rotina diária que classificou como “corrida”.

Ela também percorre as ruas da cidade para manter um contato direto com os eleitores, falando de suas propostas, caso eleita, mas também tem que se dividir entre outras agendas.

“Tenho todos os dias compromissos que envolvem caminhadas nos bairros, reuniões e gravações para programas de rádio e televisão”, afirma.

Embora a rotina seja intensa e com pouco tempo para descanso, já que a campanha deste ano está mais curta, Rose afirma que não acha necessário ter o acompanhamento de algum médico ou profissional da saúde que evite sobrecarga.

Segundo a Justiça Eleitoral, Marquinhos e Rose só podem fazer caminhadas, carreatas, reuniões abertas ou propagandas com carros de som, alto-falantes ou amplificadores até o sábado (29), véspera da votação.

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