Nas ruas, saúde, educação e transporte são eleitas prioridades

O que o eleitor quer do prefeito eleito neste domingo em Campo Grande, na primeira eleição em 16 anos que tem segundo turno? Se depender do que as pessoas dizem nas ruas, a escala de prioridades começa com a saúde, setor crítico em todo o País, passa pela educação e depois pelo transporte.
Na saúde, as pessoas apontam a demora no atendimento nos postos e a falta de médicos. “É o mesmo dilema de sempre”, reclama a dona de casa Olímpia Jara da Silva, de 50 anos.
No que se refere à educação, o clamor maior das pessoas é por mais Ceinf’s e, consequentemente, mais vagas. “As mães precisam trabalhar e, para isso, ter onde deixar os filhos”, argumenta a auxiliar de produção Neli Jabari Moraes, de 41 anos.
Sobre o transporte público de Campo Grande, o discurso da população é o mesmo: precisa aumentar a frota e diminuir o preço da tarifa. “A gente paga caro para ter ônibus com banco quebrado, que sempre estraga e está sempre lotado”, diz atendente Valcléa Alves de Moraes, de 22 anos.
Pontos como segurança pública, valor dos impostos e infra-estrutura da cidade também foram levantados pelos eleitores.

