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Interior

Em duas frentes, agência paraguaia destrói quase 30 toneladas de drogas

Ações ocorreram no fim de semana em Concepción e Amambay, dois departamentos na fronteira com MS

Por Helio de Freitas, de Dourados | 24/11/2025 08:27
Em duas frentes, agência paraguaia destrói quase 30 toneladas de drogas
Agentes da Senad recolhem fardos de maconha encontrados em laboratório no mato (Foto: Divulgação)

Quase 30 toneladas de maconha foram destruídas no fim de semana pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) em duas ações simultâneas na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. A exemplo do que ocorre na maioria dessas operações, ninguém foi preso e o trabalho teve como foco principal a destruição da estrutura mantida pelos narcotraficantes.

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A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai destruiu cerca de 30 toneladas de maconha em duas operações simultâneas na fronteira com Mato Grosso do Sul. Na Fazenda Santa Rita, em Iby Yaú, foram incinerados 7,6 toneladas de drogas e 240 quilos de sementes, causando prejuízo estimado em 1,1 milhão de dólares aos traficantes.No departamento de Amambay, próximo a Pedro Juan Caballero, outras 21 toneladas foram destruídas na região da Colônia Estrela. A droga estava distribuída entre plantações e um acampamento na mata. Segundo autoridades, 90% da maconha produzida no Paraguai tem como destino o Brasil, com produção controlada por facções brasileiras.

O primeiro centro de produção da droga foi identificado na Fazenda Santa Rita, no distrito de Iby Yaú, a cerca de 100 km de Ponta Porã (MS).

Com apoio de equipes do Comando de Operações de Defesa Interna, os agentes da Senad destruíram 2.850 quilos de maconha prensada e outros 4.800 quilos da droga picada. Também foram queimados 240 quilos de sementes, além de equipamentos usados para secar e embalar a erva. A Senad estimou em 1,1 milhão de dólares o valor do prejuízo causado aos traficantes.

Amambay – Já no departamento de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero, outras 21 toneladas foram destruídas na região da Colônia Estrela. Boa parte do entorpecente estava em fase de cultivo, ocupando quatro hectares. Cada hectare produz, em média, três toneladas de maconha pronta para o consumo.

Outras 10 toneladas da droga já embalada foram localizadas no acampamento montado no meio da mata. As principais lavouras da erva na linha internacional são controladas por facções criminosas brasileiras. O Brasil é o destino de 90% da maconha produzida no Paraguai.

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