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Política

Novo promotor assume inquérito sobre comissionados de Olarte

Kleber Clajus | 16/01/2015 11:52
Prefeito considera investigação positiva e mantém justificativa de aposentadorias para contratação de 1.044 comissionados (Foto: Kleber Clajus)
Prefeito considera investigação positiva e mantém justificativa de aposentadorias para contratação de 1.044 comissionados (Foto: Kleber Clajus)

Inquérito civil do MPE (Ministério Público do Estado) foi republicado, nesta sexta-feira (16), atribuindo ao promotor William Marra Silva Júnior a responsabilidade em apurar irregularidades no processo de nomeação de 1.044 comissionados durante gestão do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP).

O processo, iniciado em novembro do ano passado, avalia se a contratação pode ser enquadrada como “ato de improbidade administrativa”, uma vez que não teriam sido observados critérios da Lei da Ficha Limpa.

Em resposta ao caso, Olarte justifica que em sua gestão mais de mil aposentadorias foram concedidas, mas que o inquérito em si é positivo e representa oportunidade de provar as substituições.

“É positivo porque ali a gente prova as mil aposentadorias e muitos desses funcionários também são de cargos efetivos”, explicou, durante votação da nova presidência da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

Mudança - Willian Marra fará, conforme publicação no Diário do MPE, “substituição legal” do promotor de Justiça da 29ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social, Gerson Eduardo de Araujo.

A ação do MPE foi motivada por denúncia de vereadores da oposição, como Luiza Ribeiro (PPS), que apontavam alto número de comissionados na administração pública.

Junto com o início das investigações, o promotor Gerson Eduardo ainda cobrou o prefeito para que suspendesse a concessão de vantagens ou aumento de remuneração excedente, bem como reduzisse pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e função de confiança. 

Paralelamente, outro inquérito civil ainda investiga possível nomeação de servidores “fantasmas” na prefeitura.

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