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Política

Onda de roubos cresce e deputado defende "Pacto de Segurança Social"

Lidiane Kober | 29/07/2014 17:49
O Fábio entende que é preciso capacitar melhor os policiais e dar remuneração à altura dos riscos (Foto: Divulgação/Assessoria)
O Fábio entende que é preciso capacitar melhor os policiais e dar remuneração à altura dos riscos (Foto: Divulgação/Assessoria)

Diante do aumento de 47,7% dos roubos em Campo Grande, o deputado federal Fábio Trad (PMDB) defendeu a formação de um “Pacto de Segurança Social e Interação Polícia-Comunidade” para combater a criminalidade.

Dados divulgados hoje (29) revelam que, de 1° janeiro a 29 de julho deste ano, foram registrados 2.689 roubos na Capital, 47,7% a mais que no mesmo período do ano passado, quando aconteceram 1.820 casos.

“É preciso de empenho permanente do governo, da sociedade, de lideranças comunitárias e das universidades. Um Pacto de Segurança Social e Interação Polícia-Comunidade é uma alternativa a ser construída”, pregou o parlamentar. “Segurança pública de verdade implica em prevenção, em uso da inteligência, reservando o emprego da força para situações extremas”, acrescentou.

Nesse sentido, o deputado entende que é preciso capacitar melhor os policiais, assegurar-lhes remuneração à altura dos riscos, garantir equipamentos modernos, meios eficientes e armamento adequado.

No quesito drogas, Fábio Trad avalia que o “narcotráfico precisa ser combatido sem complacência”. “Já a avassaladora questão dos dependentes químicos, cujo número aumenta em escala assombrosa, precisa ser encarada pelos governos como um gravíssimo câncer social, como um problema humano que deve ser tratado com todo empenho de instituições públicas”, completou.

Para o deputado, o governo precisa definir uma política de saúde pública específica e permanente para a prevenção do uso de drogas e uma rede de centros de tratamento para buscar a recuperação dos viciados, dotados de profissionais qualificados e bem remunerados.

“O caso de mães que se veem obrigadas a acorrentar o próprio filho dependente para não deixá-lo morrer na mão de traficantes é a mais dolorosa e vergonhosa expressão do descaso dos governos e da omissão da sociedade ante o flagelo das drogas”, apontou.

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