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Política

Para reduzir custos, deputados são favoráveis em unificar as eleições

Proposta está sendo defendida pelos prefeitos por meio de um projeto no Congresso Nacional

Leonardo Rocha | 07/06/2019 10:00
Deputados José Carlos Barbosa (DEM), Eduardo Rocha (MDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados José Carlos Barbosa (DEM), Eduardo Rocha (MDB) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

A maioria dos deputados estaduais é a favor de unificar as eleições, em função da redução de custos em não ter um pleito a cada dois anos. Entretanto alguns questionam a “legalidade” desta alteração para 2022, já que mudaria as “regras do jogo”, quando este ainda em andamento. 

“Sou favorável a ideia, principalmente do ponto de vista econômico, já que eleição a cada dois anos traz um custo muito alto ao País. No entanto não se mexe na regra do jogo, com ele em andamento, acredito que precisa mudar para os próximos mandatos”, disse José Carlos Barbosa (DEM).

Eduardo Rocha (MDB) afirma ser um dos principais defensores da proposta, porque entende que unificar as eleições traria economia ao Brasil. “Escolhe os candidatos a cada quatro anos, seria um ganho e um avanço enorme para diminuir despesas eleitorais”. Ele, no entanto, entende que a mudança para 2022, pode ser inconstitucional. “Se alega que o eleitor votou para prefeito em um mandato de 4 e não de 6 anos”.

Evander Vendramini (PP) também defende a mudança no calendário eleitoral. “Melhor unificar e fixar a cada 4 anos, não precisa ter eleição a cada dois (anos)”. Ele ainda destaca que com mais candidatos no pleito (vereador e prefeito), poderia aumentar o tempo de campanha na rua. “Todo mundo aparece e ninguém sai prejudicado”.

Diferente dos colegas, Pedro Kemp (PT) prefere que as eleições continuem a cada dois anos, para não prejudicar e atrapalhar os debates. “Se juntar tudo pode, por exemplo, ficar em segundo plano os debates para prefeito, já que o foco serão os governadores e presidentes”, explicou o petista.

Articulação – Os prefeitos de Mato Grosso do Sul buscam apoio da bancada federal, para aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que vai unificar as eleições em 2022, fazendo com que os mandatos dos gestores municipais e vereadores sejam estendidos até esta data.

Eles já conversaram com os deputados Fábio Trad (PSD) e Dagoberto Nogueira (PDT), que fazem parte da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Federal. A proposta entrou na pauta da CNM (Confederação Nacional de Municípios), que busca apoio em Brasília.

Entre os defensores da mudança está o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina. Ele alega que a mudança traz economia de R$ 4,5 bilhões por não realizar o pleito de 2020. Assim iriam coincidir os planos de investimento a nível federal, estadual e municipal.

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