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Política

Partidos priorizam as chapas de vereadores, após fim das coligações

Deputados avaliam que os partidos precisam criar "grupos fortes", já que não haverá mais alianças

Leonardo Rocha | 01/10/2019 13:05
Deputados Pedro Kemp (PT) e João Henrique Catan (PL), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputados Pedro Kemp (PT) e João Henrique Catan (PL), durante sessão (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

Com o fim das coligações proporcionais, os partidos mudaram as estratégias e estão dando prioridade na formação das chapas para vereadores em 2020, já que não haverá mais alianças. A intenção é trazer lideranças com potencial para atrair votos e montar grupo forte, para ampliar as cadeiras no legislativo municipal.

“Esta mudança na regra (fim das alianças) vai nos levar a outra eleição, diferente das anteriores, já que o partido precisa ter estrutura, chapa consolidada e nomes próprios para fazer boas votações. Tem que trazer lideranças com potencial”, disse o deputado Gerson Claro (PP).

José Carlos Barbosa (DEM) disse que sua legenda resolver fortalecer os quadros e vai lançar o máximo possível de candidatos a vereador, nas principais cidades. “Temos a até março para trazer mais gente (filiação), antes se apostava em poucos nomes e se aliava a outros partidos, para ter bons resultados”, explicou o democrata.

Já João Henrique Catan (PL) aposta na estratégia de trazer “gente nova”, fora da política, para buscar as vagas no Legislativo. “Não vejo as mudanças (regras) como algo negativo, mas sim oportunidade de organizar a legenda, aqui vamos apostar em novas lideranças”, ponderou.

Sem mudanças – O deputado Renato Câmara (MDB) destacou que seu partido já lançou “chapas puras” nas duas últimas eleições, o que segundo ele, se trata de uma vantagem em relação a legendas que sempre fizeram alianças.

“Para nós não haverá mudanças, já seguimos este caminho, agora os partidos terão que fortalecer os seus candidatos, pois não dá para fazer política de última hora”. Ele citou que era recorrente algumas legendas não se preocupar com as eleições proporcionais.

A direção estadual do PT também segue esta linha, já que a legenda tem lançado suas chapas próprias nos últimos pleitos, no entanto destaca que precisa recuperar espaço que perdeu em algumas cidades, como Campo Grande.

“Aqui na Capital temos apenas um vereador”, disse Pedro Kemp (PT). Uma das metas é trazer representantes de vários segmentos, como juventude, mulher e indígena.

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